Lira planeja dar início à votação da Reforma Tributária hoje

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, as expectativas do mercado se voltam para a perspectiva de início da votação da reforma tributária no plenário da Câmara, conforme planejado pelo presidente da Casa, Arthur Lira. Lá fora tem a divulgação do relatório da ADP sobre a criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos, indicador que é considerado uma prévia do payroll. 
  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, ampliando perdas de ontem, após ata do Federal Reserve (Fed) reforçar que o banco central dos EUA deverá voltar a aumentar juros em breve. O índice Hang Seng teve queda de 3,02%, enquanto o japonês Nikkei caiu 1,70% e o Xangai Composto caiu 0,54%.
  • A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, chega à China hoje, em um momento de tensões entre Washington e Pequim por questões comerciais, tecnológicas e relacionadas ao status de Taiwan.
  • Na Europa, as principais bolsas operam em baixa de cerca de 1%, em meio à perspectiva de mais aumentos de juros e temores sobre uma possível recessão. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 1,31%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street também apontam para uma abertura negativa.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,9803%.
  • Os contratos futuros do Brent estão de lado, a US$ 76,63 o barril.
  • O ouro avança 0,41%, a US$1.923,49 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 31,45 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:30 EUA: Variação de Empregos Privados ADP (Jun) 
  • 10:45 EUA: PMI do Setor de Serviços (Jun)
  • 11:00 EUA: PMI ISM Não-Manufatura (Jun)
  • 18:00   Brasil: prevista a votação da PEC da Reforma Tributária na Câmara

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

No fechamento desta quarta-feira, o Ibovespa registrou alta de 0,40%, aos 119.549,21 pontos, em um movimento impulsionado pela melhora na percepção sobre o andar da agenda econômica doméstica. O destaque do vai para frigoríficos como Marfrig (+4,92%) e especialmente BRF (+10,28%) – que acentuou alta e entrou em leilão, durante a sessão, com o ‘follow on’ anunciado esta semana pela empresa. IRB (+7,13%), MRV (+6,67%), Arezzo (+4,55%) e JBS (+3,65%) completaram a lista de maiores valorizações na carteira do índice.

Os juros futuros deram sequência ao movimento de alta visto na véspera, estimulado pelo exterior enquanto. A pressão cresceu depois da divulgação da ata do Federal Reserve, no meio da tarde, que sinalizou o retorno do aperto monetário, e pressionou a curva americana e o câmbio. Esse comportamento dos juros, porém, pode ser considerado mais como um respiro do mercado, que recompõe parte dos prêmios, enquanto também espera pelo desfecho das votações na Câmara e pelos próximos dados de inflação.

O dólar à vista emendou nesta quarta-feira, o terceiro pregão consecutivo de alta no mercado doméstico de câmbio, em meio à recomposição de posições defensivas e realização de lucros. No fim do dia, o dólar subia 0,20%, cotado a R$ 4,8503.

EXTERIOR

Na volta do feriado nos EUA, a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) dominou a pauta dos mercados. O documento reforçou a perspectiva de retomada do aperto monetário após a pausa em junho. Com isso, as bolsas em Nova York fecharam em queda. O índice Dow Jones recuou 0,38%, enquanto o S&P 500 caiu 0,20% e o Nasdaq cedeu 0,18%.

Essa perspectiva de subida de juros impulsionou os rendimentos dos Treasuries, com os retornos de 2 e 10 anos flertando com os níveis de 5% e 4%, respectivamente. A ata deu fôlego também ao dólar, que acelerou alta ante rivais, O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em alta de 0,37%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A ata do FOMC divulgada ontem (05) confirmou a percepção de que a autoridade monetária deve voltar a subir o juro na reunião de julho. Os dirigentes disseram ter permanecido extremamente atentos aos riscos de inflação que se manteve elevada. Reconheceram que a inflação diminuiu desde meados do ano passado, mas leituras recentes para o núcleo da inflação de preços do índice de gastos de consumo (PCE, na sigla em inglês) pouco mudaram. Além disso, o documento revelou que alguns dirigentes indicaram que eram a favor de aumentar a taxa dos fed funds em 25 pontos base na última reunião.

POLÍTICA NO BRASIL

O Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto do Marco Legal das Garantias. A iniciativa sofreu mudanças no relatório do senador Weverton Rocha (PDT-MA) e irá voltar para a análise da Câmara dos Deputados. O texto altera as regras relacionadas às garantias de empréstimos, com objetivo de diminuir o risco de inadimplência do devedor e assim reduzir o custo do crédito. O relator decidiu retirar a flexibilização da proteção do bem de família. Na versão aprovada pela Câmara, os deputados tinham permitido a penhora do único imóvel de uma família, pela versão atual, agora, isso ficará impenhorável. (O Globo)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deu início à discussão da PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma tributária no plenário da Casa na noite desta quarta-feira (05). Depois de conseguir apoio de partidos e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou uma nova versão do texto. O substitutivo, mantém apenas três alíquotas para o futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) e os fundos estaduais em R$ 40 bilhões por ano. As principais mudanças são a criação da “cesta básica nacional”, com desoneração completa do imposto, e que a transição do IVA nacional (CBS) e subnacional (IBS) começará ao mesmo tempo, em 2026. Na versão anterior, o IBS só iniciaria em 2029. A melhora do clima ocorre em meio à liberação de recursos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para irrigar emendas parlamentares e à intensificação da negociação de cargos no Executivo.  (Folha / Valor)

O governo elencou o projeto de lei do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) como prioridade e fechou acordo nessa quarta-feira (05) com a bancada ruralista para aprovar o projeto. Além disso, encaminhou entendimento com os líderes do Centrão para votar o texto após a reforma tributária. O governo espera aumentar a arrecadação em cerca de R$ 50 bilhões com o retorno do voto de qualidade. (Valor)

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), deve formalizar sua saída do Ministério hoje (06). É esperado que ela entregue a carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o seu substituto será o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA). A mudança é um pedido do União Brasil que não se sentia representado na Esplanada. (Poder360)

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