Reunião do CMN e indicadores econômicos são destaque na sessão

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, no Brasil, teremos a divulgação de diversos indicadores, como o IGP-M, RTI, IPP e Caged. Além disso, também acontecerá a reunião do CMN, na qual a expectativa é que deva haver uma mudança no regime de meta-calendário para contínua, sem alterar o valor em si. Lá fora, o destaque é o PIB americano e discurso de dirigentes do Fed
  • As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, após líderes de grandes bancos centrais reforçarem a mensagem de que continuarão elevando os juros para combater a inflação. O Nikkei subiu 0,12%, enquanto o Hang Seng recuou 1,24% e o Xangai Composto caiu 0,22%. 
  • Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em alta, favorecidas por notícias corporativas animadoras, mas os ganhos são limitados pela perspectiva de mais aumentos de juros. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,27%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,74%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,11%%, a US$ 74,11 o barril.
  • O ouro avança 0,10%, a US$ 1.909,68 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 30,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-M  (Jun)
  • 09:00 Brasil:   Relatório Trimestral de Inflação  
  • 09:00 Brasil: Reunião do CMN  
  • 09:00 Brasil: IPP  (Mai)
  • 10:00 Brasil: Caged
  • 09:30 EUA:  Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego
  • 09:30 EUA: PIB (Trimestral) (Q1) 
  • 09:30 EUA: Núcleo de Preços PCE (Q1)
  • 16:00 EUA: Discurso de Bostic, membro do FOMC 
  • 22:30 China: PMI Composto, Industrial e não-manufatura

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa caiu 0,72%, aos 116.681 pontos, reagindo negativamente à sinalização de Haddad de estender o crédito tributário do programa de incentivo às montadoras. Contribuiu para o ambiente de aversão ao risco, o fato da agenda econômica de hoje (29) está repleta de indicadores importantes como a divulgação do IGP-M, Caged e o relatório trimestral de inflação que deve explicar a mudança no juro neutro apontada na ata do Copom. Além disso, a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) também ficou no radar, pois deve discutir a manutenção das metas de inflação e uma mudança de apuração de ano-calendário para meta contínua.

Às vésperas de tantas informações importantes, os juros futuros curtos encerraram estáveis e os demais vértices subiram marginalmente.

O dólar à vista avançou 1,02% em relação ao real cotado em R$ 4,8480, refletindo também o temor de recessão global, após discursos dos presidentes de bancos centrais das principais economias reforçarem a necessidade de elevar juros para combater a inflação.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York hesitaram durante todo o pregão e fecharam sem direção única após compromisso firme de bancos centrais nos EUA e na Europa com o processo de aperto monetário. O índice Dow Jones recuou 0,22%, enquanto o S&P 500 ficou praticamente de lado, caindo 0,04% e o Nasdaq avançou 0,27%.

Com os temores de que uma excessiva escalada dos juros leve as principais economias do globo a um quadro de recessão, os rendimentos de Treasuries e títulos europeus sucumbiram 

O saldo final das declarações das autoridades monetárias foi uma busca generalizada pelo dólar no mercado internacional. Como resultado, o índice DXY, que mede a moeda americana ante seis rivais fortes, fechou em alta de 0,40%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR:

Reunidos em evento em Portugal, os presidentes de Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, e Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, reforçaram o que já vinham dizendo há algumas semanas: a luta pela estabilidade de preços ainda não acabou. No mesmo painel, o líder do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, expôs a divergência da instituição com os pares e reforçou que a inflação permanece muito abaixo de 2%, mais um indicativo de que a normalização monetária ainda não está no horizonte de curto prazo do país insular asiático.

Lagarde também enfatizou que uma pausa no aperto ainda nem está em discussão e antecipou uma provável elevação adicional dos juros em julho, mas ponderou que a decisão de setembro ainda está em aberto. Powell, por sua vez, reforçou que a maior parte do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) espera mais altas na taxa dos Fed Funds, potencialmente mais duas este ano, e não descartou elevações em reuniões consecutivas.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Tesouro Nacional divulgou ontem (28) o relatório da dívida pública em maio. Entre os destaques, o colchão de liquidez caiu de R$ 1,053 trilhão para R$ 983,18 bilhões, suficiente para cobrir 8,06 meses de pagamentos de títulos. O recuo foi resultado basicamente do resgate líquido de títulos, houve o vencimento da NTN-B 15/5/2023, além do pagamento de cupom. Hoje (29), o Tesouro realiza os últimos leilões de títulos públicos do primeiro semestre.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo vai estender o crédito tributário do programa de incentivo às montadoras, diante da alta procura pelos carros de até R$ 120 mil com desconto. O programa, estimado em inicialmente R$ 1,5 bilhão, chegará a R$ 1,8 bilhão, informou Haddad. Serão mais R$ 300 milhões para que pessoas físicas e jurídicas possam adquirir carros com desconto. A medida provisória que criou o programa já previa uma gordura em torno de R$ 100 milhões. Para compensar essa ampliação de R$ 200 milhões, o governo vai antecipar três centavos da reoneração do diesel a partir de outubro, informou o ministro. Para isso, uma nova medida provisória será publicada em breve.  (Valor)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai ao plenário da Casa em agosto explicar as razões pelas quais a Selic está em 13,75% ao ano, em nova cobrança pela redução da taxa básica de juros do país. (CNN)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não deve propor mudança na meta de inflação na reunião desta quinta-feira (29) do CMN (Conselho Monetário Nacional). Declarou que não anteciparia o voto, mas que o percentual a ser seguido em 2024 continuará em 3%. O ministro defendeu uma meta que tenha um “horizonte relevante” e não seja de apenas 1 ano.  (Poder360)

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