Ata do Copom e IPCA-15 são destaques da agenda de hoje

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ
  • No Brasil, o mercado aguarda um tom mais ameno na Ata do Copom e a divulgação do IPCA-15. No exterior, os investidores acompanham o Fórum do BCE e os dados econômicos nos EUA.
  • As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira, após comentários otimistas sobre o crescimento da China e mais uma rodada de perdas em Wall Street. O Xangai Composto subiu 1,23%, enquanto o Nikkei cedeu 0,49% e o Hang Seng teve alta de 1,88%.
  • O primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou em discurso que o crescimento do país provavelmente acelerou no segundo trimestre e continua no caminho certo para atingir a meta de crescimento anual de cerca de 5%.
  • Na Europa, os mercados também operam mistos, reagindo ainda a sinais de mais aperto monetário na zona do euro. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,13%.
  • A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a inflação da zona do euro continua muito alta e deixou claro que a instituição elevará os juros de novo em julho, como fez há quase duas semanas, se não houver mudança concreta na perspectiva econômica.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street apontam para um dia recuperação.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,73%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 1,17%, a US$ 73,31 o barril.
  • O ouro avança 0,05%, a US$ 1.924,26 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 30,65 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Ata do Copom 
  • 09:00 Brasil: IPCA-15 (Jun)
  • 11:00 EUA: Confiança do Consumidor CB (Jun)
  • 11:00 EUA: Vendas de Casas Novas (Mai)
  • Zona do Euro: Fórum do BCE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa teve uma sessão de correção, recuando 0,62% aos 118.243 pontos. Às vésperas da divulgação da ata do Copom, do IPCA-15 e na semana da decisão do CMN sobre as metas de inflação, a cautela prevaleceu. Lá fora, as dúvidas quanto às perspectivas econômicas globais e às incertezas geopolíticas na Rússia reforçaram a fuga do risco nas bolsas.  

Os juros futuros fecharam estáveis até o trecho intermediário e em queda moderada nos vencimentos longos. O movimento dos vértices mais curtos reflete o receio dos investidores de assumir posições antes do desenrolar da agenda da semana, que pode definir as expectativas para os próximos passos da política monetária. A ponta longa esteve alinhada ao mercado internacional e à valorização das moedas emergentes.

Assim, o dólar à vista teve um dia de queda de 0,23%, cotado a R$ 4,7667, acompanhando a onda de enfraquecimento da moeda americana.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York iniciaram a semana com quedas em meio a um cenário de potencial maior aperto monetário por parte dos bancos centrais para tentar conter a inflação e tensões geopolíticas no radar..O índice Dow Jones caiu 0,04%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,45% e o Nasdaq recuou 1,16%. 

Os rendimentos dos Treasuries oscilaram de forma contida. A fracassada insurreição na Rússia injetou uma dose de cautela nas mesas de operações, mas a ausência de novos sinais sobre a política monetária mantiveram as movimentações dos juros em uma faixa estreita.

O dólar caiu ante boa parte dos emergentes, especialmente sobre o rublo russo. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,21%.

GEOPOLÍTICA

As tropas russas destacadas para proteger a capital se retiraram depois que as forças mercenárias do grupo Wagner, que se dirigiam para Moscou, recuaram. A ofensiva do grupo liderado por Yevgeny Prigozhin foi interrompida após um acordo entre o Kremilin e Prigozhin, que será enviado para Belarus. As acusações contra ele, de montar uma rebelião armada, serão retiradas.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que o país e o Ocidente não estão relacionados com a revolta armada do grupo Wagner, na Rússia, que começou na sexta-feira. O democrata disse: “nós não demos nenhuma desculpa para o Putin culpar o Ocidente ou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesse caso. Deixamos claro que não estamos envolvidos”.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

As estimativas para o IPCA de 2023 voltaram a cair no Boletim Focus, passando de 5,12% para 5,06%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção cedeu de forma modesta, de 4,00% para 3,98%. A mediana para os juros básicos no fim de 2023 e 2024 se mantiveram em 12,25% e 9,50%. respectivamente. A atividade econômica deste ano  melhorou marginalmente de 2,14% para 2,18%.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,374 bilhão na quarta semana de junho. No mês, o superávit acumulado é de US$ 8,081 bi e no ano de US$ 43 bilhões.

POLÍTICA NO BRASIL

Em meio a críticas, Fernando Haddad saiu em defesa da reforma tributária. Ele afirmou que os impactos da reforma serão diluídos ao longo do tempo e que o texto dará um impacto “extraordinário” na produtividade brasileira. (Valor)

Não foi conclusiva a reunião desta segunda-feira (26) do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) a respeito do relatório da reforma tributária (PEC 45). Há divergência entre os Estados sobre pelo menos dois temas: divisão do Fundo de Desenvolvimento Regional e o papel do Conselho Federativo, previsto na proposta para fazer a gestão do novo imposto. Os Estados têm também uma proposta para encurtar o período de transição para o novo imposto. As discussões prosseguem nesta terça-feira (27). (Valor)

NOTICIÁRIO CORPORATIVO

A Petrobras confirmou a sua emissão externa de dívida. A estatal emitiu US$ 1,25 bilhão de Global Notes a 6,5% e vencimento em julho de 2033, por meio da sua subsidiária Petrobras Global Finance (PGF). O preço de emissão foi de 99,096% com rendimento anual ao investidor de 6,625% Essa é a primeira vez que a petroleira acessa o mercado externo em dois anos. Depois de um ano fraco para as emissões externas para as companhias brasileiras, a expectativa é de que mais empresas acessem o mercado. Cosan, que já anunciou sua intenção de emitir bonds, segue na fila. Outra aposta é a Gerdau. (Broadcast / Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares