Decisão de juros americano é destaque da sessão

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, o destaque da sessão é a decisão de juros do Fed seguida da coletiva de imprensa de seu presidente, Jerome Powell. O mercado espera uma pausa nas altas de juros. Ainda no exterior, teremos o PPI americano e dados econômicos chineses no fim da noite. No Brasil, a divulgação das vendas do varejo
  • As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, após nova desaceleração da inflação nos EUA consolidar apostas de que o Fed irá adiar um possível aumento de juros. O índice Nikkei subiu 1,47%, atingindo o maior nível desde março de 1990, enquanto o Hang Seng caiu 0,58% e o Xangai Composto teve modesta baixa, de 0,14%.
  • Na Europa, sob expectativa da decisão do Fed, os mercados operam em alta. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,62%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem direção única. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,82%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,57%, a US$ 75,46 o barril.
  • O ouro recua 0,19%, a US$ 1.947,55 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 25,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Reino Unido: Monitorização do PIB Mensal NIESR
  • 09:00 Brasil: Vendas no Varejo (Abr) 
  • 09:30 EUA: Índice de Preços ao Produtor (Mai)
  • 15:00 EUA: Decisão da taxa de juros (Fed Funds)
  • 22:00 China: Produção Industrial
  • 22:00 China: Vendas no Varejo

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa interrompeu a sequência de sete pregões de alta e encerrou em queda de 0,51%, a 116.742,71 pontos, em um movimento de correção após os ganhos recentes. O avanço dos juros futuros levou a quedas das ações ligadas à economia local, enquanto os papéis da Petrobras, negociados “ex-dividendos” a partir de ontem, (14), passaram por uma realização de lucros apesar do avanço dos preços do petróleo.

Os juros futuros fecharam a sessão em alta firme, numa combinação de ajustes técnicos com o ambiente externo que resultou na realização de lucros que o mercado não conseguiu concluir na sessão anterior. A abertura dos juros globais deu espaço para uma recomposição de prêmios nos principais vencimentos. A agenda local esteve esvaziada, mas a derrota do governo no Senado na questão da desoneração da folha de pagamentos foi citada como um dos fatores a apoiar a correção, além da entrevista do diretor do Banco Central, Renato Dias Gomes, ao Broadcast/Estadão, afirmando que o Copom não deve ter pressa na redução da Selic.

O dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 0,10%, cotado a R$ 4,8620, ainda no menor valor de fechamento desde 6 de junho do ano passado. A divisa recuperou parte do fôlego ao longo da tarde, em meio a perdas mais fortes do Ibovespa e à escalada dos juros futuros locais e dos Treasuries. Embora a leitura benigna do CPI dos EUA em maio tenha endossado a aposta em manutenção da taxa de juros na reunião de política monetária do Fed, ganhou corpo ao longo da tarde a expectativa de retomada do aperto em julho.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, após a leitura do índice de preços ao consumidor (CPI) mostrar desaceleração da inflação e consolidar a expectativa de manutenção da taxa de juros pelo Fed hoje (14). O apetite por risco também foi apoiado pela decisão do Banco do Povo da China (PBoC) de cortar taxas de juros de curto prazo, em um movimento expansionista.

Os juros dos Treasuries avançaram, observando as perspectivas para a política do Fed. A divulgação do CPI consolidou a ideia de que o banco central americano irá pausar seu ciclo de alta de juros, no entanto, o mercado está também atento à reunião de julho do Fed, quando há uma forte expectativa por uma nova elevação de taxas. Diante deste quadro, o rendimento da T-note de 2 anos atingiu sua máxima em três meses na sessão.

Nesse cenário, o dólar recuou ante outras divisas em geral. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa de 0,30%

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL 

O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos subiu 0,1% em maio ante abril.. O resultado ficou em linha com a mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast e representa uma desaceleração, após alta de 0,4% em abril ante março. O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,4% na comparação mensal, também em linha com a projeção.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA: 

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio de 2023, mostrou que a estimativa para a safra agrícola de grãos deste ano é de um aumento de 16,05% em relação à produção em 2022. Houve um aumento na expectativa de produção no Milho (em 2,9 milhões de toneladas), enquanto para a Soja, principal commodity brasileira, houve uma revisão baixista (em 860 mil toneladas). Para ambas, a perspectiva é de safra recorde em 2023.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos do grupo, somados, equivalem a 92,0% da estimativa da produção de grãos no ano e respondem por 87,2% da área a ser colhida. Para 2023, nossa projeção do PIB é de 2,1%, impulsionado pelo surpreendente desempenho do Agro, que no primeiro trimestre do ano cresceu 21,6%. Leia o relatório completo aqui.

POLÍTICA NO BRASIL:

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, em primeira votação, por 14 votos a 3, nesta terça-feira (13) o projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento das empresas até o fim de 2027. O texto vale para os 17 setores da economia que mais geram empregos no país, entre os quais têxtil, calçados, máquinas e equipamentos, proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário. (G1)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou, em reunião nesta terça-feira, seu “compromisso” com o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho Carneiro (Republicanos). Mas deixou claro ao aliado que a demissão de Daniela Carneiro, ministra do Turismo e sua mulher, é inevitável. A saída da ministra será feita com cautela e de maneira “honrosa”, de acordo com interlocutores do presidente. Ela ficará no cargo pelo menos até esta quinta-feira (15), quando ocorrerá uma reunião ministerial convocada por Lula no Planalto. (Valor)

Relator do novo marco fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD-AM) disse nesta terça-feira (13) esperar que o texto seja votado na Casa Alta em 21 de junho. Há, no entanto, uma audiência marcada na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado na terça-feira (20) para debater o tema. (Poder 360)

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