Investidores monitoram divulgação do PCE

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, no Brasil, em dia de agenda esvaziada, o destaque será a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à GloboNews. No exterior, as atenções estão voltadas para o PCE, que pode alterar as expectativas pelos próximos passos do Fed. Ainda, investidores monitoram as negociações do teto da dívida americana
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta, animadas por sinais de que a Casa Branca e a oposição republicana estão mais próximas de chegar a um acordo sobre o teto da dívida dos EUA e após um rali de ações de tecnologia em NY. O índice japonês Nikkei avançou 0,37%, enquanto o Xangai Composto registrou alta de 0,35%. A bolsa de Hong Kong não funcionou devido a um feriado local. 
  • Na Europa, as bolsas operam em leve alta, com investidores demonstrando cautela em meio à indefinição da questão do teto da dívida dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,31%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,78%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,51%, a US$ 76,65 o barril.
  • O ouro avança 0,63%, a US$ 1.953,43 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 26,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:30 EUA: Índice de Preços PCE (Abr)
  • 11:00 EUA: Confiança do Consumidor Michigan (Mai)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Interrompendo sequência de três perdas, o Ibovespa ficou perto de neutralizar o efeito do ajuste ao subir 1,15% na sessão, a 110.054,38 pontos, em dia de recuperação de apetite por risco em Nova York. 

O IPCA-15 de maio melhor do que o esperado renovou o fôlego de queda dos juros futuros, animando as perspectivas do mercado sobre o ciclo de redução da Selic, uma vez também aprovado o texto do novo arcabouço na Câmara, que diminui a incerteza sobre o quadro fiscal. As apostas de que o processo de alívio monetário terá início no Copom de agosto cresceram e se tornaram majoritárias e a precificação da curva já aponta taxa básica em um dígito no fim de 2024.

O dólar à vista subiu com força no mercado doméstico e voltou a fechar acima de R$ 5,00 pela primeira vez desde 8 de maio, em dia marcado por uma onda de fortalecimento global da moeda americana. No fechamento, a divisa tinha valorização de 1,66%, cotada a R$ 5,0360.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam com viés de alta, em uma sessão na qual foram impulsionadas sobretudo pelo otimismo com as perspectivas de ganhos a partir da inteligência artificial, o que foi decisivo para o desempenho robusto da Nvidia e das ações de big techs. O cenário se sobressaiu a outros temas que vem gerando cautela, como as discussões sobre a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos e o aperto monetário do Fed. Ainda, a publicação de indicadores da economia americana reforçaram as chances de uma política mais rígida.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,11%, enquanto o S&P 500 subiu 0,88% e o Nasdaq avançou 1,71%.

Os juros dos Treasuries avançaram, depois que a revisão positiva do PIB levou o mercado a precificar aperto monetário mais agressivo do Fed. As incertezas sobre o teto da dívida permaneceram no radar, após a Fitch colocar o rating americano em observação negativa.

O dólar avançou ante a maioria das outras moedas, ganhando mais fôlego após a publicação de indicadores dos Estados Unidos, entre eles revisões do PIB e do PCE do primeiro trimestre. As negociações ainda não concluídas sobre a elevação do teto da dívida do governo federal também estiveram em foco, bem como a perspectiva para a política monetária do Fed. O índice DXY registrou ganho de 0,35%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu ao ritmo anualizado de 1,3% no primeiro trimestre de 2023, de acordo com revisão divulgada pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou acima da estimativa inicial, de 1,1%, mas abaixo da projeção de analistas consultados pela FactSet, de alta de 1,6%. No quarto trimestre de 2022, o PIB americano havia mostrado expansão anualizada de 2,6%.

O Departamento do Comércio informou que o índice de preços de gastos com consumo (PCE) subiu à taxa anualizada de 4,2% no primeiro trimestre, enquanto o núcleo do PCE avançou 5,0%. Na primeira leitura, as altas do PCE e do núcleo haviam sido estimadas em 4,2% e 4,9%, respectivamente.

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos avançaram de 225 mil na semana anterior (dado revisado) a 229 mil, na semana encerrada em 20 de maio, informou o Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pela FactSet previam 245 mil.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:

O IPCA-15 de maio registrou alta de 0,51%, de acordo com o IBGE. A leitura desacelerou em relação à abril (0,57%) e veio abaixo das expectativas, que tinham mediana de 0,65%, variando entre 0,48% a 0,72%. Em 12 meses, o índice acumula 4,07%, ante 4,16% em março. 

O resultado foi positivo e contrário às últimas duas divulgações (IPCA e IPCA-15 de abril). De toda forma, não vemos esse comportamento sendo capaz de consolidar uma trajetória de desaceleração da inflação. Não obstante diversos itens da cesta terem desempenho mais favorável, observa-se, ainda, um índice de difusão mais alto. Assim, aguardamos a divulgação do IPCA de maio para entender a tendência do indicador com mais clareza. Acesse o relatório completo do IPCA-15 de maio.

POLÍTICA NO BRASIL:

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que o IPCA-15 de maio “veio melhor” e trouxe uma “surpresa grande” no segmento de vestuário e nos núcleos de inflação (medidas que excluem os itens mais voláteis). De acordo com ele, a desinflação tem sido um pouco mais lenta, mas o BC vê sinais positivos, ressaltando que um fortalecimento do real ajuda no processo. Ainda, acrescentou que o avanço do arcabouço fiscal impacta as expectativas de inflação e já reflete em um recuo nos juros futuros. (Valor / InfoMoney)

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou R$ 4 bilhões em crédito para a indústria exportadora durante evento realizado na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) nesta quinta-feira (25) em celebração ao Dia Nacional da Indústria. Mercadante detalhou duas linhas de crédito. A 1ª vai disponibilizar R$ 2 bilhões para a empresas com receita em dólar ou atrelada à variação cambial, com uma taxa fixa de juros de 7,5%, em 10 anos, com 2 anos de carência. O dinheiro deve ser aplicado na compra de máquinas com taxa fixa em dólar. (Poder 360)

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