Investidores aguardam audiência de Roberto Campos Neto no Senado e agenda de indicadores econômicos

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, no Brasil, investidores vão dividir as atenções entre vários indicadores locais, como vendas no varejo, investimento estrangeiro direto e confiança do consumidor, e focam principalmente na audiência pública do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no Senado. Na agenda internacional, destaque para a divulgação dos resultados das “giants techs” americanas.
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, com investidores à espera de mais balanços de grandes empresas dos EUA, em especial de gigantes de tecnologia. O índice Hang Seng caiu 1,71%, enquanto Nikkei registrou alta marginal de 0,09% e o Xangai Composto recuou 0,32%.
  • Na Europa, os mercados acionários operam em baixa, enquanto investidores digerem balanços corporativos locais e aguardam mais resultados financeiros dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,42%.
  • O índice de sentimento das empresas da Alemanha subiu de 93,2 pontos em março para 93,6 pontos em abril, atingindo o maior nível desde fevereiro do ano passado, um pouco abaixo da expectativa de analistas que previam alta do índice a 93,8 pontos. 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura mista.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,43%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,40%, a US$ 82,40 o barril.
  • O ouro recua 0,12%, a US$ 1.986,74 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,3 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Investimento Estrangeiro Direto (USD) (Mar)
  • 09:00 Brasil: Audiência Pública de Roberto Campos Neto no Senado
  • 09:00 Brasil: Vendas no Varejo (Fev)
  • 11:00 EUA: Vendas de Casas Novas (Mar)
  • 11:00 EUA: Confiança do Consumidor CB (Abr)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou a sessão em queda de 0,40%, aos 103.946,58 pontos, pressionado pelo recuo firme das ações de Vale e siderúrgicas. Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em maio chegou a recuar até 4,9%, para 102,80 dólares a tonelada, a menor cotação desde o final de novembro. O avanço de papéis ligados ao petróleo compensou parte das perdas, mas foi insuficiente para sustentar o índice no campo positivo. 

Os juros futuros encerraram a sessão em baixa, em um pregão marcado pelo volume reduzido de negócios, diante da espera dos agentes financeiros pelo início da tramitação do arcabouço fiscal no Congresso.

O dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,35%, cotado a R$ 5,0409, em meio ao aprofundamento das perdas da moeda americana no exterior, sobretudo em relação a divisas fortes. Além disso, investidores reagiram às declarações do ministro Alexandre Padilha, descartando possibilidade de atraso na tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, à medida que investidores aproveitam o início do período de silêncio dos dirigentes do Fed para voltar a atenção aos balanços de grandes empresas. Ao fim do pregão, o índice Dow Jones avançou 0,20%, enquanto o S&P 500 subiu 0,09% e o Nasdaq recuou 0,29%.

Os rendimentos dos Treasuries operaram em baixa, em uma sessão com busca pela segurança dos títulos, o que pressionou os juros dos ativos. O mercado observa com atenção as perspectivas para as taxas do Fed, e começou a semana com sinais limitados, uma vez que os dirigentes da autoridade já estão no chamado período de silêncio, no qual não podem comentar publicamente sobre a política monetária antes de uma reunião para decidir os juros.

O dólar recuou ante outras moedas fortes. O euro foi apoiado por um dado da Alemanha e a libra também subiu, mesmo com o dólar ainda sustentado pela perspectiva de alta de juros no início de maio pelo Fed. O índice DXY registrou baixa de 0,47%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de atividade nacional dos Estados Unidos, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago, se manteve a -0,19 em março ante fevereiro. Já a média móvel trimestral do índice registrou um avanço de -0,09 para 0,01 no mesmo período.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Boletim Focus mostrou melhora no cenário de crescimento econômico deste ano. A mediana para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 passou de 0,90% para 0,96%, contra 0,90% há um mês. Considerando apenas as 69 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 avançou de 0,94% para 0,99%.

Já para o IPCA, a projeção do mercado financeiro para este ano passou de 6,01% para 6,04%. Um mês antes, a mediana era de 5,93%. Para 2024, a projeção continuou em 4,18%, contra 4,13% de quatro semanas atrás.

POLÍTICA NO BRASIL

O julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) de ação que discute a exclusão da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos benefícios do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pode “mudar completamente o horizonte fiscal do país”, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Para 2024, o julgamento no STJ tem impacto estimado de R$ 47 bilhões. (Valor)

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o calendário de votação do novo marco fiscal está mantido no Congresso. Segundo ele, o relator do texto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), apresentará até 10 de maio o parecer sobre as regras que mudam o teto de gastos. O relatório da reforma tributária, adiantou o ministro, será apresentado em 19 de maio. (Poder 360)

O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, afirmou que as varejistas asiáticas Shein, Shopee e Aliexpress já estão negociando a adesão do plano de conformidade, e irão pagar os impostos da forma que o governo brasileiro estabelecer, de “maneira a garantir concorrência justa com o varejo local”. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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