Ibovespa fecha a semana de apresentação do Novo Arcabouço Fiscal em queda

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, em dia de agenda esvaziada no Brasil, o mercado monitora as falas de Lula em sua viagem para Portugal e a divulgação do Boletim Focus. Lá fora, investidores aguardam novos dados de atividade dos EUA e pronunciamento de membros do Banco Central Europeu.
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, em meio a dúvidas sobre a saúde da economia global em uma semana que trará novos dados sobre crescimento dos EUA e da zona do euro. O índice Hang Seng caiu 0,58%, enquanto Nikkei registrou alta de 0,10% e o Xangai Composto recuou 0,78%.
  • Na Europa, os mercados acionários operam majoritariamente em baixa, com investidores à espera do índice de confiança de empresas alemãs. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 permanece praticamente estável.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,53%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,36%, a US$ 81,37 o barril.
  • O ouro avança 0,11%, a US$ 1.985,34 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,3 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 09:30 EUA: Índice de Atividade Nacional Fed Chicago (Mar)
  • 10:30 Zona do Euro: Pronunciamento Membro BCE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,44%, aos 104.366,82, com o fechamento da curva de juros, aqui e lá fora, impulsionando ativos ligados à economia local. Na semana, entretanto, o índice fechou com queda acumulada de 1,80%.

Os juros futuros encerraram a sessão em queda firme, com investidores realizando lucros diante de um cenário externo de recuo nos rendimentos dos principais títulos públicos globais.

O dólar à vista fechou em queda de 0,55%, cotado a R$ 5,0590, em uma sessão marcada por liquidez mais baixa. O enfraquecimento global da moeda americana e um ajuste no câmbio doméstico ao forte movimento recente marcaram a dinâmica do mercado, em uma semana na qual o dólar anotou valorização de 2,92% contra o real.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York registraram leve alta na sessão, mas encerraram a semana em queda. Investidores avaliaram balanços corporativos, na atual temporada de divulgações, e também indicadores de atividade dos Estados Unidos, enquanto ações do setor financeiro não tiveram sinal único, com a regulação bancária em foco.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,07%, enquanto o S&P 500 teve ganho de 0,09% e o Nasdaq avançou 0,11%. Ao passo que, na comparação semanal, os índices caíram 0,23%, 0,10% e 0,42%, respectivamente.

Os rendimentos dos Treasuries avançaram, à medida que o mercado expande apostas por nova alta de juros pelo Fed, seguindo falas de dirigentes do BC americano e o arrefecimento das turbulências bancárias. De acordo com o CME Group, 90% do mercado precifica alta de 25 bps na próxima reunião. Há um mês esse percentual era de 17%. 

O presidente da distrital do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, afirmou que a economia americana está “relativamente saudável” apesar das altas dos juros, mas que ainda é necessário elevar as taxas a níveis suficientemente restritivos para trazer inflação à meta de 2%.

O dólar não firmou sinal único ante moedas rivais, mas se fortaleceu ante boa parte das emergentes, após uma bateria de dados de índice de gerentes de compras (PMIs) sugerir resiliência da economia na Europa e nos Estados Unidos, apesar do aperto monetário. O índice DXY fechou próximo a estabilidade, com queda de 0,02%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de atividade industrial na área da Filadélfia permaneceu negativo e chegou a -31,3 pontos em abril, abaixo dos -23,2 pontos em março, de acordo com o Federal Reserve da Filadélfia. A leitura ficou bem abaixo do projetado por economistas consultados pelo The Wall Street Journal, de -19,9 pontos. Esta foi a oitava leitura negativa consecutiva do indicador.

O índice de gerentes de compras (PMI) composto dos Estados Unidos teve alta, de 52,3 em março a 53,5 na preliminar de abril, de acordo com a S&P Global. Apenas na indústria americana, o PMI avançou de 49,2 em março a 50,4 na prévia de abril, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetavam queda a 49,0. Já o PMI de serviços dos EUA subiu de 52,6 em março a 53,7 em abril, maior nível em 12 meses nesta leitura preliminar, ante previsão de 52,0 dos analistas.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse na sexta-feira (21/04), que há uma cobrança grande sobre o projeto do novo marco fiscal não apresentar cortes de despesas, mas ressaltou que esse é um trabalho mais difícil de ser executado. “Estudei todas as grandes rubricas de despesas nos últimos 25 anos, e a verdade é que o país tem uma grande dificuldade de cortar [gastos]”, afirmou no evento Lide Brazil Conference, em Londres. “Quando há cortes, eles são conjunturais, e não estruturais. Significa que você corta por algum tempo e depois volta a subir”. “Acho que cobrar do governo grandes cortes estruturais de despesas parece injusto.” (Valor)

A instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos criminosos de 8 de janeiro pode atrasar as análises e votações do novo marco fiscal e da reforma tributária. As duas pautas econômicas são as principais matérias de interesse do Planalto perante os parlamentares no momento. O governo encaminhou o projeto de lei do novo marco fiscal ao Parlamento nesta última semana e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a intenção é votar o texto direto em plenário, sem que passe por comissões, até 10 de maio. (CNN)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (22/04), durante sua viagem a Portugal, que não irá à Ucrânia. O chefe do Executivo afirmou que só visitará o país quando houver possibilidade de ter um “clima de paz”. (Poder 360)

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