Mercado aguarda chegada da nova regra fiscal ao Congresso

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NESTA MANHÃ
  • No Brasil, o mercado aguarda a chegada do texto da nova regra fiscal ao Congresso e os novos dados do indicador de atividade, IBC-Br. Lá fora, as atenções estão voltadas para a divulgação do PIB do primeiro trimestre da China.
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta, favorecidas por um sentimento de otimismo quanto à recuperação pós-covid da China. O índice Hang Seng subiu 1,42%, enquanto Nikkei registrou alta marginal de 0,07% e o Xangai Composto avançou 1,42%.
  • Na Europa, os mercados acionários operam em alta modesta, com investidores na expectativa de que grandes bancos dos EUA sigam divulgando resultados trimestrais fortes. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,04%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura negativa.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,53%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,08%, a US$ 86,24 o barril.
  • O ouro avança 0,25%, a US$ 2.009,69 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 29,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 09:00 Brasil: IBC-Br (Jan)
  • 09:30 EUA: Índice Empire State de Atividade Industrial (Abr)
  • 23:00 China: PIB (Trimestral) (Q1)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Pressionado por papéis ligados às commodities metálicas e com exterior negativo, o Ibovespa apresentou leve recuo de 0,17%, aos 106.279 pontos. No entanto, a queda não impediu que o índice fechasse a semana acumulando alta de 5,41%. 

Os juros futuros fecharam em alta ao longo de toda a curva, em um movimento de ajustes, após a queda firme das taxas nas últimas semanas, e impulsionados pelo avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries).

O dólar à vista encerrou em queda de 0,22%, cotado a R$ 4,9150. A moeda americana terminou pela quarta sessão seguida em queda frente ao real. Operadores atribuíram a nova rodada de apreciação do real a forte pressão vendedora no mercado futuro, em especial de estrangeiros. A divisa encerrou a semana com perda de 2,83%.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, após indicadores de atividade e expectativas inflacionárias reforçarem o argumento de que o Fed seguirá agressivo em sua política monetária no futuro próximo. O movimento se sobrepôs aos ganhos do setor financeiro, na esteira da divulgação de balanços sólidos de grandes bancos.

O índice Dow Jones encerrou o pregão em baixa de 0,42%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,21% e o Nasdaq recuou 0,35%. Na semana, houve alta de 1,20%, 0,79% e 0,29%, respectivamente.

Os rendimentos dos Treasuries avançaram e o dólar se valorizou ante outras moedas principais, com o fortalecimento das perspectivas de uma alta de juros de 25 pontos base pelo Fed na sua reunião de maio. A visão foi consolidada com declarações do dirigente do Fed, Christopher Waller, e com a divulgação de indicadores da economia americana.  O índice DXY teve alta de 0,54%, mas com baixa de 0,27% nesta semana.

Em evento econômico, o diretor do Fed, Christopher Waller, afirmou que a política monetária precisará continuar apertada por um período considerável, diante da persistência da inflação e da força do emprego americano.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As vendas no varejo nos Estados Unidos caíram 1,0% em março ante fevereiro, para 691,7 bilhões, de acordo com o Departamento do Comércio. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam queda menor, de 0,5% no período.

A produção industrial dos EUA cresceu 0,4% em março, na comparação com fevereiro, informou o Fed. O resultado veio acima das expectativas que previam alta menor, de 0,2%.

O índice de sentimento do consumidor, elaborado pela Universidade de Michigan, avançou de 62,0 em março a 63,5 em abril, na leitura preliminar, segundo a  instituição. Analistas previam manutenção em 62,0.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O setor de serviços recuou 3,1% em janeiro de 2023 na comparação mensal, de acordo com a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. O resultado foi abaixo das expectativas do mercado, com mediana de -1,4%, porém dentro do intervalo que variava entre -4,7% e 0,7%. Na comparação anual, houve avanço de 6,1%, também inferior à mediana de 7,5%, mas dentro do intervalo, que oscilava entre 4,3% e 10,3%. Confira o relatório da Órama completo aqui.

POLÍTICA NO BRASIL

O governo federal enviou nesta sexta-feira (14) ao Congresso Nacional o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2024. O projeto foi feito considerando um crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB ). Para a inflação medida pelo IPCA, a projeção é de 3,5%. (G1)

O projeto da LDO de 2024 reserva R$ 172 bilhões acima do teto de gastos. O dinheiro, no entanto, está condicionado à aprovação da nova regra fiscal, Além disso, o texto propõe salário mínimo de R$ 1.389 para 2024. (Poder 360)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), afirmou que o novo arcabouço fiscal deve ser aprovado “sem dificuldades” e que pode ser votado “em duas, três semanas no máximo”. O texto, que ainda não foi enviado ao Congresso, deve ser encaminhado nesta semana. “Em duas, três semanas no máximo nós deveremos estar votando esse texto em plenário”, disse o parlamentar. (Valor)

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chega ao Brasil nesta segunda-feira (17). A viagem de Lavrov ao Brasil ocorre em meio à defesa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito de uma mediação conduzida por vários países, entre eles a China, visando negociações para encerrar a guerra na Ucrânia. (CNN)

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