Investidores aguardam decisão de Juros dos EUA e Brasil

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta, mais uma vez acompanhando Wall Street, que estendeu um rali em meio à recuperação de ações de bancos, após a recente turbulência no setor. O índice Hang Seng avançou 1,73%, enquanto Xangai Composto subiu 0,31% e o Nikkei registrou alta de 1,93%.
  • Na Europa, os índices operam sem direção única, com investidores mostrando cautela antes do anúncio de juros do Fed e após dados da inflação britânica mais fortes que o esperado. Desse modo, o Stoxx Europe 600 avança 0,20%.
  • A inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido ficou em 10,4% em fevereiro, ante 10,1% em janeiro. Em outubro, o CPI anual havia atingido 11,1%, patamar mais alto desde outubro de 1981. O resultado de fevereiro ficou bem acima da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam taxa de 9,9%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,59%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,85%, a US$ 74,68 o barril.
  • O ouro avança 0,25%, a US$ 1.944,81 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 28,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 15:00 EUA: Decisão da Taxa de Juros FOMC
  • 15:30 EUA: Coletiva de Imprensa FOMC
  • 18:00 Brasil: Decisão da Taxa de Juros Selic

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,07%, aos 100.998,13 pontos. O índice conseguiu se conectar em parte do dia, ainda que à distância, ao sinal positivo do exterior nesta véspera de decisão sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos. Além disso, novas críticas do presidente Lula ao Banco Central e sinalizações sobre o quadro fiscal também entraram no radar do mercado.

Os juros futuros fecharam estáveis, com viés de alta em alguns contratos, em uma sessão novamente limitada pelas expectativas em torno das decisões de política monetária do Copom e Fed. 

O mercado de câmbio doméstico trabalhou em marcha lenta, com volume reduzido e trocas de sinais ao longo da sessão, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,2457, em alta 0,05%.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam com ganhos. O quadro de maior apetite por risco apoiou a compra de ações em geral, com bancos entre os destaques, recuperando-se após perdas recentes. Além disso, investidores monitoraram um dado acima do esperado nos EUA e aguardam a decisão do Fed sobre a taxa de juros.

O Dow Jones fechou em alta de 0,98%, enquanto o S&P 500 teve alta de 1,30% e o Nasdaq subiu 1,58%.

Os retornos dos Treasuries tiveram alta, em quadro de menor busca pela segurança nos mercados internacionais em geral. Os juros bateram máximas após as vendas de moradias usadas subirem 14,5% ante a previsão de 5,0%, com investidores também se posicionando para a decisão de política monetária do Fed.

O dólar avançou ante o iene, diante do arrefecimento das preocupações com o setor bancário e em compasso de espera por decisão dos juros nos EUA. Já contra a libra, a moeda americana foi beneficiada pela possibilidade do Banco da Inglaterra estar próximo de uma pausa no aperto monetário. O índice DXY encerrou com queda marginal de 0,02%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos tiveram crescimento de 14,5% em fevereiro, na comparação com janeiro, ao nível anualizado de 4,58 milhões, informou hoje a Associação Nacional de Corretoras (NAR). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta menor, de 5,0%, ao nível de 4,20 milhões.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (21/03) que o novo teto fiscal que será proposto pelo governo é mais “flexível” e “inteligente”. Defendeu que a proposta, que está sob análise da ala política do governo e, por isso, só será encaminhada para o Congresso depois do retorno de Lula da China, no dia 31 de março. O texto, segundo Haddad, contempla o equilíbrio das contas públicas com o desenvolvimento social do país. (Poder 360)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (21/03) que o presidente Lula já escolheu quem serão os 2 indicados para a diretoria do Banco Central. Lula concordou com Rodolfo Fróes para a diretoria de política monetária e Rodrigo Monteiro para a diretoria de fiscalização do BC. As sugestões foram feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Lula encaminhará as indicações para o Senado, onde devem ser sabatinados, depois que retornar da China no dia 31 de março. Fróes é graduado em Administração pela PUC Rio, tem longa experiência no mercado, incluindo passagens pelo Bank of America e pela Ritchie Capital Management. Esse perfil retira, em parte, o receio do mercado financeiro da nomeação de um diretor mais heterodoxo. (Poder 360 / CNN)

A Casa Civil e a Advocacia-Geral da União (AGU) de Lula planejam uma ofensiva jurídica para modificar o estatuto da Eletrobras e garantir mais poder ao governo na companhia. Os técnicos dos dois ministérios trabalham na elaboração de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) a ser apresentada para o Supremo Tribunal Federal (STF) para modificar a regra do estatuto da Eletrobras. (O Globo)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o novo teto da taxa de juros para o empréstimo consignado para aposentados do INSS pode ser inferior a 2%. Em entrevista à Globonews, ao ser questionado sobre se o teto dos juros iria ficar em 2%, ele respondeu: “talvez um pouco menos do que isso”. Segundo Costa, o governo está ouvindo o mercado, Banco do Brasil e Caixa para que esse teto seja inferior ao 2,14%, que era o que os bancos estavam praticando. (Valor)

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