Mercados reagem a revisão do PIB americano e aguardam divulgação de dados de inflação

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam com viés de baixa. A exceção foi a de Tóquio, que subiu após comentários do nomeado à presidência do Banco do Japão, Kazuo Ueda. O índice Hang Seng caiu 1,68%, enquanto o Xangai Composto caiu 0,62%. Já em Tóquio, o Nikkei subiu 1,29%.
  • As bolsas europeias operam em alta, reagindo a balanços positivos de empresas da região e enquanto investidores avaliam dados de crescimento e confiança na Alemanha. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,30%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,89%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,11%, a US$ 83,12 o barril.
  • O ouro recua 0,14%, a US$ 1.821,65 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 23,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IPCA-15 (Fev) 
  • 10:30 EUA: Índice de Preços PCE (Jan)
  • 12:00 EUA: Confiança do Consumidor Michigan (Fev)
  • 12:15 EUA: Discurso Membro do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa apresentou um pequeno avanço de 0,41%, aos 107.592,87 pontos, puxado por Petrobras e colado no pequeno fôlego demonstrado pelos índices acionários de Wall Street na reta final. Na semana, o Ibovespa cai 1,45%, enquanto no mês, cede 5,15% e, no ano, recua 1,95%.

O dólar encerrou a sessão no mercado doméstico de câmbio em queda de 0,64%, a R$ 5,1356, menor valor de fechamento desde 2 de fevereiro. O real sobressaiu entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities. Operadores atribuíram o desempenho da moeda brasileira a fluxos pontuais, ajustes técnicos e desmonte de posições defensivas no mercado futuro de câmbio.

Os juros futuros fecharam em direções distintas, perto dos ajustes anteriores. O ambiente externo, dados os riscos para a economia americana de uma recessão, esteve no foco entre as divulgações da ata do Fed e do PCE de janeiro, o que resultou em oscilações mais contidas na curva local. Internamente, os dados da arrecadação de janeiro e o noticiário sobre a doença da vaca louca foram monitorados, mas sem influência sobre os preços.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, ao passo que o salto na ação da Nvidia disseminou uma pressão compradora no setor de tecnologia. Ainda assim, a revisão em baixa do PIB no quarto trimestre manteve resquícios de cautela nas mesas de operações. No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,33%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,53% e o Nasdaq avançou 0,72%.

Os juros dos Treasuries recuaram em ajuste na véspera da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos. O rendimento do título de 10 anos maior que o de 30 anos indica inversão da curva, um fenômeno que historicamente antecede recessões.

O dólar apresentou leve alta ante rivais durante sessão marcada por volatilidade, após a segunda leitura do PIB corroborar expectativas por aperto monetário prolongado nos EUA. O índice DXY avançou 0,01%, aos 104,598 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O Produto Interno Bruto dos EUA cresceu ao ritmo anualizado de 2,7% no quarto trimestre de 2022, de acordo com revisão divulgada pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou abaixo da estimativa inicial e da projeção de analistas, de alta de 2,9% em ambos os casos. No terceiro trimestre, o PIB americano havia mostrado expansão anualizada de 3,2%. Em todo o ano de 2022, o PIB real dos EUA avançou 2,1% ante 2021, como havia sido estimado preliminarmente.

POLÍTICA NO BRASIL

A volta da cobrança de impostos federais sobre a gasolina e o etanol pode virar um novo foco de discordância entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ala política do governo Lula. A desoneração sobre esses combustíveis vence na próxima terça-feira, dia 28. Lula dará a palavra final sobre o tema. Haddad defende a reoneração, a ideia, no entanto, encontra resistência entre ministros políticos e a cúpula do PT. (Valor)

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