Ibovespa tem leve alta sustentada principalmente pela Petrobras

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecharam com viés de alta, uma vez que o sentimento de investidores melhorou com o anúncio de novas medidas para estimular o setor imobiliário chinês e o noticiário do setor de tecnologia. O índice Xangai Composto subiu 0,29%, ao passo que  o Hang Seng teve alta de 0,36% e o Nikkei apresentou ligeira baixa de 0,03%.
  • Na Europa as bolsas operam em leve alta, ensaiando uma recuperação de perdas da sessão anterior, enquanto investidores avaliam balanços de grandes empresas da região. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,31%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura negativa.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,62%
  • Os contratos futuros do Brent sobem 2,14%, a US$ 82,72 o barril.
  • O ouro avança, a US$ 1.873,02 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 23,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Ata do Copom 
  • 10:30 EUA: Balança Comercial
  • 14:40 EUA: Discurso de Jerome Powell, Presidente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou o dia em leve alta de 0,18%, aos 108.721,58 pontos, com o bom suporte proporcionado pela Petrobras. A guinada nos preços do petróleo ao longo da sessão refletiu a possibilidade de restrição de oferta da commodity, depois da suspensão das operações em um oleoduto na Turquia em razão do terremoto no país.

O mercado de juros fechou com queda moderada a partir dos vencimentos intermediários, em movimento considerado essencialmente técnico, uma vez que o noticiário não trouxe novidades que justificassem maior alívio na curva.

O dólar encerrou a sessão em alta de 0,51%, cotado a R$ 5,1737. Com isso, já acumula avanço de 1,91% em fevereiro. A trinca formada por deterioração das expectativas de inflação, ataques reiterados do presidente Lula ao nível da taxa Selic e nova rodada de fortalecimento global da moeda americana levaram o dólar a emendar o segundo pregão seguido de valorização no mercado doméstico de câmbio.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, pressionadas pela perspectiva, alimentada pelos dados do payroll, de que o Fed talvez tenha que manter juros altos por mais tempo do que o esperado anteriormente. O índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,10%, enquanto o S&P 500 recuou 0,61% e o Nasdaq cedeu 1,00%.

O retorno dos Treasuries avançaram, à medida que, desde o payroll, o mercado ainda está contaminado pela perspectiva de juros altos por mais tempo do que o esperado anteriormente.

O dólar avançou ante rivais e emergentes, à medida que os mercados reduziram drasticamente as apostas por cortes de juros do Federal Reserve ainda este ano, em meio a sinais de resiliência da economia americana. O índice DXY subiu 0,69%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

Após o Banco Central reforçar seu compromisso com a meta de inflação e o governo contra-atacar com novas críticas à independência da autoridade monetária, as expectativas para a inflação voltaram a piorar no Boletim Focus.

O mercado manteve a projeção para a alta do índice de inflação oficial (IPCA) de janeiro no Boletim Focus. A mediana continuou em 0,55%, de 0,50% há um mês. A projeção para o IPCA deste ano subiu de 5,74% para 5,78%, contra 5,36% há um mês. Para 2024, horizonte cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção também avançou, de 3,90% para 3,93%, de 3,70% há quatro semanas.

POLÍTICA NO BRASIL

Aloizio Mercadante tomou posse da presidência do BNDES na segunda-feira (06). Em seu discurso, defendeu mudança na TLP (taxa de longo prazo) e a integração dos países da América do Sul. Também afirmou que a agenda de igualdade racial e sustentabilidade são temas prioritários, e que vai trabalhar para aumentar a exportação do Brasil na indústria e a escala de produção do país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar em seu discurso a taxa básica de juros do país e disse que o banco foi vítima de mentiras e difamações. Ainda, Lula ainda questionou o fim da Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP). (Poder 360 / CNN)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que é necessário haver harmonia entre as políticas fiscais, do governo, e monetárias, do BC (Banco Central). “É como se fosse um organismo com 2 braços, que têm de trabalhar juntos em proveito do mesmo objetivo”, afirmou. A declaração foi dada a jornalistas depois de novas críticas do presidente Lula à política monetária do BC e à manutenção da taxa de juros em 13,75%. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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