Mercados operam na expectativa de decisões hawkish dos BCs essa semana

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecham em baixa, com investidores demonstrando cautela antes de esperados novos aumentos de juros nos EUA e na Europa. O índice japonês Nikkei caiu 0,39%, enquanto o Hang Seng recuou 1,03% e o Xangai Composto teve baixa de 0,42%. 
  • Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em baixa, também devido ao receio da decisão de juros dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,79%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,53%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,32%, a US$ 83,96 o barril.
  • O ouro recua 0,92%, a US$ 1.905,05 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 22,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 11:45 EUA: PMI de Chicago (Jan)
  • 12:00 EUA: Confiança do Consumidor CB (Jan)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa teve um dia de leves variações, apesar do dia majoritariamente negativo no exterior com a expectativa para a decisão de política monetária desta quarta-feira nos EUA. Na B3, o índice cedeu 0,04%, aos 112.273,01 pontos. 

Os juros futuros fecharam com viés de alta, refletindo uma postura mais defensiva dos agentes após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em um dia também negativo no ambiente internacional. 

O dólar à vista encerrou o pregão cotado a R$ 5,1150, em alta de 0,06%. O mercado de câmbio doméstico trabalhou em marcha lenta na abertura da semana marcada pela chamada “super quarta” (1° de fevereiro), com a decisão de política monetária aqui e nos Estados Unidos. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, em um pregão marcado pela intensa liquidação de ações do setor de tecnologia. Com a agenda relativamente esvaziada, investidores mantiveram a cautela em relação ao pulso da economia global, enquanto aguardam a decisão do Fed na próxima quarta-feira. No ajuste de fechamento, o Dow Jones caiu 0,77%, ao passo que o S&P 500 cedeu 1,30% e o Nasdaq perdeu 1,96%.

Os juros dos Treasuries avançaram nesta segunda-feira, à medida que investidores aguardam por uma semana com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), além das do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE).

O dólar avançou ante rivais, enquanto investidores aguardam decisões hawkish do Fed, BCE e BoE. O índice DXY subiu 0,34%, a 102,276 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O cenário para a inflação neste e nos próximos anos continua a piorar no Boletim Focus após questionamentos do presidente Lula à autonomia do Banco Central, ao nível de juros e à meta inflacionária. Pesam ainda os temores fiscais e a surpresa com o IPCA-15 de janeiro. A projeção para o IPCA deste ano saltou de 5,48% para 5,74%.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a empresários da indústria que avançar com as agendas fiscal, de crédito e regulatória é necessário para o desenvolvimento do setor no Brasil. Haddad ainda afirmou, após ser questionado, que tanto nomes do setor privado quanto do público podem vir a ser indicados para a diretoria do Banco Central. (Investing.com)

O setor público consolidado formado por governo federal, Estados, municípios e estatais, registrou superavit de R$ 126 bilhões em 2022. O resultado supera o obtido no ano anterior, quando foi de R$ 64,7 bilhões. Este também é o melhor saldo desde 2011 (R$ 128,7 bilhões). (Poder 360)

O presidente Lula disse querer fechar o acordo de livre comércio entre União Europeia e o Mercosul até o final do 1º semestre de 2023. Além do presidente, Scholz também disse querer acelerar a conclusão do acordo. Ele parece estar alinhado às ideias do chefe do Executivo brasileiro. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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