Bolsas abrem semana de decisões monetárias em baixa

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NESTA MANHÃ
  • Bolsas da Ásia fecham mistas, com tombo em Hong Kong em meio a rumores sobre Alibaba. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,19%, enquanto o Hang Seng caiu 2,73% e o Xangai Composto subiu 0,14%.
  • Na Europa, bolsas operam em baixa com investidores demonstrando cautela antes de decisões de juros do Fed, BCE e BoE, além de dados fracos do PIB alemão. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,56%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,54%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,08%, a US$ 86,73 o barril.
  • O ouro avança 0,07%, a US $1.930,09 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 23 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 09:30 Brasil: Dívida Bruta/PIB (Dez)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa caiu 1,63%, aos 112.316,16 pontos, registrando a maior baixa desde 3 de janeiro (-2,08%), como resultado da queda dos preços de commodities no exterior e do receio com a situação fiscal do País. Mesmo com a queda, o índice ainda acumulou alta de 0,25% na semana, a quarta consecutiva de ganhos.

Com dúvidas quanto à situação fiscal do País, dólar em alta e subida dos retornos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, o dia foi de recomposição de prêmios nas taxas brasileiras. 

O dólar encerrou a sessão em alta de 0,73%, cotado a R$ 5,1120. Apesar de o repique, a divisa termina a semana com recuo de 1,84%, atribuído por analistas, sobretudo, à perspectiva de desaceleração do ritmo de elevação de juros nos Estados Unidos e à valorização das commodities com a reabertura da economia chinesa.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, em meio a uma onda compradora que deixou as ações de tecnologia em destaque. No ajuste de fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,08%, enquanto o S&P 500 avançou 0,25%, enquanto o Nasdaq ganhou 0,95%. Ao passo que, na semana, os ganhos foram de 1,81%, 2,47% e 4,32%, respectivamente.

Os juros dos Treasuries avançaram à medida que investidores avaliaram os potenciais impactos de indicadores recentes nos Estados Unidos na decisão de política monetária do Fed marcada para a próxima quarta-feira (1).

O dólar avançou ante euro e libra em meio à expectativa para as decisões de política monetária do Fed, Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra na semana que vem. O índice DXY subiu 0,09%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos, elaborado pela Universidade de Michigan, avançou de 59,7 em dezembro de 2022 a 64,9, na leitura final de janeiro.

O índice de vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos subiu 2,5% em dezembro ante novembro, a 76,9.

O índice de preços de gastos com consumo (PCE) avançou 0,1% em dezembro do ano passado nos EUA, na comparação com o mês anterior, conforme informou o Departamento do Comércio. Na comparação anual, a alta foi de 5,0%. Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,3% em dezembro ante novembro, com alta de 4,4% ante dezembro do ano anterior. Os dois resultados do núcleo vieram em linha com a previsão dos analistas ouvidos pelo WSJ.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou que não há no governo uma discussão sobre ampliar mais uma vez a desoneração dos combustíveis, que vai até o fim de fevereiro. Um dos primeiros atos da nova gestão, a isenção dos impostos foi estendida via Medida Provisória no dia 2 de janeiro. (Valor)

A ministra alemã da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento, Svenja Schulze, disse que a Alemanha planeja um “programa imediato” nos primeiros 100 dias do governo do presidente Lula para doar mais € 200 milhões ao Brasil. A doação será voltada para a conservação de florestas e para conter as mudanças climáticas. (Poder 360)

Arthur Lira trabalha para se reeleger na próxima quarta-feira (01) com o maior número de votos em uma eleição para a presidência da Casa desde a redemocratização. Para se reeleger, Lira costurou uma mega-aliança que reúne 19 partidos e 496 parlamentares. Apenas Rede, PSOL e Novo ficaram de fora. (O Globo)

O Governo Lula sinalizou aos EUA que acabará com isenção na taxa de importação do etanol. A tarifa foi zerada pela administração Jair Bolsonaro em março do ano passado, com o argumento de que a medida ajudaria a reduzir os impactos da inflação. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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