Investidores operam na expectativa do CPI dos EUA

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam com ganhos, com investidores na expectativa de que dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA mostrem nova desaceleração nos preços, pavimentando o caminho para que os juros americanos subam em ritmo mais lento. O índice Nikkei teve ligeira alta de 0,01%, enquanto o Hang Seng subiu 0,36% e o Xangai Composto registrou valorização de 0,05%. 
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, com investidores na expectativa de que novos dados do CPI  dos EUA permitam um alívio no aperto monetário. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,55%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem força e direção definida. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,52%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,20%, a US$ 83,66 o barril.
  • O ouro avança 0,47%, a US$ 1.884,95 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 18,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Crescimento do Setor de Serviços PMS (Nov)
  • 10:30 EUA: Índice de Preços ao Consumidor CPI (Dez) 
  • 14:00 EUA: Relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR

BRASIL

O Ibovespa acompanhou o exterior favorável e emendou o sexto ganho diário, acentuando as máximas do dia em direção ao fechamento, em alta de 1,53%, aos 112.517,08 pontos, no maior nível de encerramento desde 14 de novembro (113.161,28).

Após uma manhã de troca de sinais, os juros futuros se firmaram em baixa e renovaram mínimas, com queda de mais de 20 pontos entre os contratos intermediários e longos. Esse movimento se deu em meio ao recuo do dólar e à declaração da ministra do Planejamento, Simone Tebet, de que tanto ela quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, serão “rigorosos sobre como gastar”. 

O dólar caiu 0,40%, a R$ 5,1810. A divisa brasileira acompanhou a valorização dos pares emergentes, em um dia de fortalecimento das commodities no mercado internacional. A melhora da percepção de risco político e fiscal no Brasil após o último domingo (08) sustenta a retirada dos prêmios sobre os ativos brasileiros.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam o pregão de forma positiva, estendendo os ganhos da sessão anterior, em dia de agenda esvaziada e com investidores no aguardo da publicação da inflação ao consumidor dos EUA (CPI). O índice Dow Jones subiu 0,80%, enquanto o S&P 500 avançou 1,28% e o Nasdaq fechou em alta de 1,76%. 

Os juros dos Treasuries operaram em baixa na sessão, após leilão do Tesouro americano apresentar demanda acima da média. Em dia de agenda esvaziada, investidores mantiveram ressalvas enquanto aguardavam a divulgação do CPI.

O dólar operou sem sinal único na comparação com divisas rivais e emergentes, nesta quarta-feira. As negociações aconteceram em compasso de espera pelo relatório do CPI nos Estados Unidos. Assim, o índice DXY recuou 0,05%. 

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

As vendas no varejo subiram 1,5% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, pouco acima das expectativas do mercado com mediana positiva de 2,0%. Enquanto as vendas no varejo ampliado, que incluem vendas de veículos e materiais de construção, recuaram 1,4% na comparação com novembro de 2021, abaixo da mediana do mercado de -0,4%. 

Para ler o relatório completo da PMC de novembro, acesse aqui

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciará na quinta-feira (12), às 14h30, um pacote de medidas econômicas para tentar equilibrar as contas públicas. O Ministério da Fazenda mantém sigilo sobre as medidas. A volta da cobrança do PIS/Cofins e da Cide sobre a gasolina e o etanol está entre ações discutidas por analistas de mercado como prováveis. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

EMPRESAS

Em fato relevante divulgado nesta quarta-feira (11), a Americanas comunica que foram detectadas inconsistências em lançamentos contábeis estimadas em R$ 20 bilhões, em análise preliminar, com data-base de 30 de setembro de 2022. “Neste momento, não é possível determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia”, diz a nota. De acordo com o comunicado, seriam lançamentos contábeis redutores da conta de fornecedores realizados em exercícios anteriores, incluindo o ano de 2022. “A Companhia estima que o efeito caixa dessas inconsistências seja imaterial”, informa. Diante disso, o diretor- presidente Sergio Rial e o diretor de Relações com Investidores André Covre, empossados em 2 de janeiro deste ano, comunicaram sua decisão de não permanecer na companhia, com efeito imediato. (CNN)

PAINEL DE COTAÇÕES

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