Lula deve anunciar novos ministros hoje às 11h

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, ampliando perdas do pregão anterior, após Wall Street sofrer queda significativa ontem em meio a incertezas sobre a perspectiva econômica em 2023 e dúvidas sobre a reabertura da China. O Nikkei caiu 0,94% em Tóquio hoje, enquanto o Hang Seng recuou 0,79% e o Xangai Composto cedeu 0,44%.
  • Na Europa, os índices acionários operam sem direção única, oscilando entre leves ganhos e perdas. O Stoxx Europe 600 recua 0,01%.
  • Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, após as perdas de mais de 1% de ontem.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,8646%
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,71%, a US$ 81,84 o barril.
  • O ouro tem alta de 0,30%, a US$ 1.807,78 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 16,5 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IGP-M (Dez) 
  • 09:30 Brasil: Setor Público Consolidado (Nov) 
  • 10:30 EUA: Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego
  • 11:00 Brasil: Anúncio dos novos ministros do próximo governo

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

 A “PEC do Guedes”, proposta de arcabouço fiscal deixada pelo atual governo e que pode vir a ser apreciada pelo Congresso, contribuiu para descompressão da curva de juros na sessão de ontem, favorecendo o apetite por ações de consumo nesta quarta-feira na B3. Assim, com poucas exceções negativas entre os componentes do Ibovespa, o índice de referência da Bolsa recuperou e manteve o nível de 110 mil pontos. Em alta de 1,53%, aos 110.236,71 pontos, foi o maior nível de encerramento desde 2 de dezembro.

Os juros futuros tombaram nesta quarta-feira, em meio à redução de risco fiscal. O noticiário em torno do futuro das contas públicas em 2023 mais do que compensou eventual reação negativa ao déficit primário do Governo Central em novembro, pior do que a mediana das estimativas, e ao impacto inflacionário caso a isenção de impostos federais sobre a gasolina não seja mesmo renovada.

O dólar encerrou a sessão em queda de 0,61% em relação ao real, cotado em R$ 5,2550, após acumular alta de 2,33% nos dois primeiros dias da semana. Em um dia de pouca liquidez e de volatilidade à véspera da formação da Ptax de dezembro e de 2022, o real reagiu positivamente à confirmação de que as desonerações de impostos federais sobre combustíveis não serão prorrogadas para o ano que vem.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, depois de uma sessão marcada pela volatilidade, com investidores exibindo cautela na hora de operar. Em meio à agenda esvaziada e à pouca liquidez nos negócios, os mercados ajustam as perspectivas para o ano que vem, ao mesmo tempo em que mantêm os olhos na reabertura da China. O Dow Jones cedeu 1,10%, enquanto o S&P 500 teve baixa de 1,20% e o Nasdaq perdeu 1,35%.

Os retornos dos Treasuries ficaram mistos, em meio à agenda esvaziada e à pouca liquidez nos negócios. Os mercados ajustam as perspectivas para o ano que vem com relação ao aperto dos bancos centrais e à desaceleração da economia mundial. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu 0,27%, com investidores exibindo cautela na hora de operar.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

Após a criação de 162.029 vagas em outubro (dado revisado), o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo 135.495 carteiras assinadas em novembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado do mês passado decorreu de 1.747.894 admissões e de 1.612.399 demissões. Em novembro de 2021, houve abertura de 313.773 vagas com carteira assinada.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, segundo estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 104 mil a 229.801 vagas em novembro, com mediana positiva de 146 mil postos de trabalho. No acumulado dos onze primeiros meses de 2022, o saldo do Caged já é positivo em 2.466.377 de vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 3.070.285 postos formais.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deixou uma proposta de mudança na âncora fiscal do País. Essa PEC permite que o governo gaste parte das receitas com privatizações, concessões e reformas fiscais estruturais fora do teto de gastos. Porém,  todo o acréscimo no teto deve ser alocado em despesas discricionárias, ou seja, não obrigatórias. Desse modo, metade dos recursos de privatizações e reformas seria usada para abatimento da dívida do governo, 25% para transferência de renda e outros 25% para investimentos. O texto foi redigido por técnicos do Ministério da Economia a pedido de Guedes. A ideia é que o Centrão use o projeto para se antecipar ao novo governo e pautar o debate fiscal no ano que vem. (Broadcast)

O  futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu para equipe econômica de Jair Bolsonaro para não tomar medidas que impactem a futura gestão, incluindo a edição de uma Medida Provisória para prorrogar a isenção de tributos federais sobre combustíveis. Com a reonereção de PIS/Cofins e Cide a partir de 1º janeiro de 2023, revisamos o nosso número para a inflação do ano que vem para 5,8%.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deverá anunciar nesta quinta-feira (29) às 11h os titulares dos 16 ministérios que ainda seguem indefinidos. Conforme sinalizado pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, o terceiro governo do petista terá 37 ministérios, 14 a mais que Bolsonaro. Até o momento, 21 nomes foram confirmados. As tentativas de acomodação dos interesses do MDB, PSD e União Brasil para conseguir formar um bloco de governabilidade no Congresso com legendas do centro, vem levando ao adiamento do anúncio formal. Ao que tudo indica, cada um dos partidos terá três pastas.  (CNN / Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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