Congresso promulga PEC da Transição

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam com viés de alta, impulsionadas pelos avanços em Nova York. Ações de empresas de tecnologia lideraram os ganhos e puxaram principalmente ações em Hong Kong, onde o Hang Seng teve alta de 2,71%. Na contramão, bolsas na China fecharam em baixa diante de preocupação com o aumento de casos e óbitos por covid-19 no país e o índice Xangai Composto caiu 0,46%. Enquanto em Tóquio, o Nikkei subiu 0,46%. 
  • Na Europa, as bolsas estendem os ganhos da sessão anterior, impulsionadas por NY. Entre drivers locais, investidores acompanharam comentários do vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, que reforçaram a expectativa por mais juros na zona do euro. Além disso, saiu a última leitura do PIB do Reino Unido no terceiro trimestre, que piorou em relação à prévia. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,06%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam no vermelho. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,64%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,75%, a US$ 83,64 o barril.
  • O ouro avança 0,02%, a US$ 1.814,53 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 16,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 10:30 EUA: PIB (3° Tri)
  • 10:30 EUA: Índice de Atividade Nacional Fed Chicago (Nov)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa emendou o terceiro ganho diário, ainda que em ritmo mais moderado. A referência da B3 fechou em alta de 0,53%, aos 107.433,14. O giro ficou em R$ 27,1 bilhões. Na semana, o Ibovespa sobe 4,45%, mas ainda cede 4,49% no mês. O nível de fechamento foi o maior desde o último dia 9, então aos 107.519,56 pontos.

Os juros futuros deram sequência ao movimento da última sessão, ainda devolvendo prêmios a partir da expectativa em torno da PEC da Transição, aprovada em segundo turno pela Câmara só no fim da tarde. A confirmação da redução do prazo de dois para um ano e a percepção de que a “novela” se aproxima do fim estimularam o ajuste em baixa num dia em que o exterior também ajudou. 

Em meio à redução dos prêmios de risco diante da costura política para redução do prazo da PEC da Transição, o dólar apresentou oscilações mais modestas ao longo da sessão. Desse modo, a moeda fechou em queda de 0,08%, cotada a R$ 5,2030.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta, em sessão marcada por um maior fôlego nos índices. Investidores monitoraram indicadores e notícias corporativas, mas os temores de eventual recessão global com o aperto monetário para conter a inflação seguiam presentes. O índice Dow Jones fechou em alta de 1,60%, enquanto o S&P 500 subiu 1,49% e o Nasdaq avançou 1,54%.

Os retornos dos Treasuries caíram nesta quarta-feira, com investidores ajustando posições após as fortes altas da sessão anterior diante da decisão do Banco do Japão (BoJ), que alterou o controle da curva de juros (YCC). Além disso, o mercado digeriu um leilão do Tesouro americano, que apresentou demanda acima da média.

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu 0,19%, recuperando parte das perdas mais fortes do dia anterior contra o iene. Além disso, a libra esteve sob pressão, após dados do Reino Unido, enquanto o euro mostrou viés negativo, com impulso limitado.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos subiu de 101,4 em novembro para 108,3 em dezembro, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Conference Board. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam 101,2.

As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíram 7,7% em novembro ante outubro, ao ritmo anualizado de 4,09 milhões de unidades, conforme os dados publicados pela Associação Nacional de Corretoras (NAR). O recuo foi maior que o previsto por analistas consultados pelo WSJ, que previam queda de 5,9%, a 4,17 milhões de unidades. Em relação a novembro de 2021, as vendas de moradias usadas sofreram expressiva queda de 35,4% no mês passado.

POLÍTICA NO BRASIL

O Congresso promulgou, em sessão solene realizada nesta quarta-feira (21), a PEC da Transição, depois que o Senado aprovou, em segundo turno, a proposta, também nesta noite, por 63 votos a 11. O texto foi aprovado conforme a aprovação em dois turnos na Câmara dos Deputados. A proposta já havia sido aprovada pelo Senado em 7 de dezembro, mas voltou à Casa após o texto ter sofrido alterações na Câmara. Houve um acordo entre a cúpula da Câmara e a do Senado para que o texto fosse mantido após a aprovação desta quarta-feira e enviado à promulgação. Após essa etapa, será analisado pelo Orçamento nesta quinta-feira (22), último dia de trabalho antes do recesso parlamentar. (CNN)

Após um mês de tratativas e reuniões com a cúpula petista e lideranças de partidos aliados, e em meio à reta final da votação da PEC da Transição no Congresso, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende anunciar nesta quinta-feira (22) ao menos mais 18 dos 37 integrantes do futuro primeiro escalão do governo. Há expectativa de que o vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB), seja indicado para acumular a função com o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). (Valor

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