Em véspera de Copom, Ibovespa tem alta de 0,72%

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecharam em queda, prejudicadas por um quadro de aversão geral ao risco que também afeta os pregões em NY e na Europa. Os índices foram pressionados também por números bem abaixo do previsto para o volume de exportações e importações da China em novembro, com a primeira sofrendo o maior tombo em todo o período da pandemia de covid-19. O índice Xangai Composto recuou 0,40%, enquanto o Hang Seng tombou 3,22% e o Nikkei teve queda de 0,72%.
  • Na Europa, as bolsas recuam, pressionadas pelo quadro global de aversão ao risco, causado por temores de que algumas das principais economias do mundo, como as de EUA e zona do euro, entrem em recessão. Em segundo plano, os mercados europeus reagem a dados fracos de exportações e importações da China em novembro. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,71%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam no vermelho. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,53%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,00%, a US$ 78,56 o barril.
  • O ouro avança 0,20%, a US$ 1.773,49 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 16,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-DI (Nov)
  • 10:00 Brasil: Produção de Veículos Anfavea (Nov)
  • 18:00 Brasil: Decisão da Taxa de Juros Selic

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa, ao fim, mostrava ganho de 0,72%, aos 110.188,57 pontos, com giro financeiro ainda moderado na sessão, a R$ 24,2 bilhões, nesta véspera de decisão do Copom sobre a Selic. Na semana, o Ibovespa cede 1,55% e, no mês, 2,04% – no ano, a alta é limitada a 5,12%. Com um olho na tramitação da PEC da Transição pelo Senado, que sofreu resistência quanto ao extrateto já na Comissão de Constituição e Justiça, e outro nas medidas de reabertura na China, o Ibovespa conseguiu se descolar, ainda que levemente, da aversão a risco em Nova York.

Os juros futuros firmaram sinal de alta ao longo da tarde, em meio à discussão do relatório da PEC da Transição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, tema que trouxe muita volatilidade aos ativos durante o dia. Após a CCJ aprovar o texto, no fim da tarde, as taxas passaram a devolver prêmios na sessão estendida e fecharam em queda. Até então, a intensidade do avanço variou à medida que ajustes no texto iam sendo anunciados, na tentativa de se chegar a um acordo. O trecho curto ficou ancorado pelo compasso de espera pela decisão do Copom, tendo reagido discretamente ao anúncio de redução dos preços da gasolina a partir de hoje (07).

O dólar apresentou queda de 0,27% na sessão, fechando a R$ 5,2690. De acordo com operadores, a possibilidade de desidratação da PEC da Transição, que acabou se concretizando, e a valorização de moedas emergentes pares do real, em meio à perspectiva de relaxamento da política de covid zero na China, abriram espaço para ajuste de posições no mercado doméstico de câmbio.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York terminaram a sessão em território negativo. Temores sobre uma potencial recessão econômica estiveram em foco, com a inversão na curva dos Treasuries se aprofundando. Além disso, algumas ações reagiram a notícias específicas, como a Meta, pressionada em meio a relatos na imprensa de que a gigante de tecnologia pode se ver mais pressionada na Europa em sua estratégia para alavancar a receita com anúncios. O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,03%, enquanto o S&P 500 recuou 1,44% e o Nasdaq teve baixa de 2,00%.

Os retornos dos Treasuries caíram, com investidores demandando a segurança dos bônus. Em dia de agenda de indicadores modesta e período de silêncio entre dirigentes do Fed, temores de uma recessão à frente nos Estados Unidos estiveram em foco.

O dólar operou em alta, em sessão marcada por queda generalizada de ativos de risco, em meio a temores sobre a fraqueza do crescimento global, e com investidores no aguardo pela decisão do Fed sobre o ritmo da taxa de juros. O índice DXY subiu 0,27% na sessão.

POLÍTICA NO BRASIL

Começa a valer nesta quarta-feira (7) a redução nos preços da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras. A gasolina vai de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, queda de 6,1%. Já o diesel passará de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, ou 8,2% menor. A gasolina não era reajustada desde o dia 2 de setembro, quando a estatal anunciou redução de 7,08%. A última queda no preço do diesel, por sua vez, ocorreu em 20 de setembro, com redução de R$ 0,30. (CNN)

A CCJ aprovou, nesta terça-feira (6), a PEC que fura o teto de gastos em R$ 168,9 bilhões por 2 anos. Inicialmente, a proposta apresentada pelo senador Alexandre Silveira (PSD-MG) aumentava o valor da regra fiscal em R$ 175 bilhões. A equipe de transição do governo que assume em 1º de janeiro de 2023 esperava um valor maior ainda, de R$ 198 bilhões acima do limite constitucional de despesas. Dos 168,9 bilhões, R$ 145 bilhões poderiam ser usados para assegurar o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 e em 2024, e ficariam dentro da “ampliação” do teto. Enquanto R$ 23,9 bilhões ficariam oficialmente fora do teto de gastos e parte do montante (até R$ 22,97 bilhões) poderia ser usada para financiar investimentos já a partir de 2022. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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