Mercados internacionais operam com cautela com o aumento de casos de Covid na China

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, em sessão em que investidores seguiram focados nos problemas enfrentados pela China para conter o recente aumento de casos de covid-19 no país. A tendência moderou a expectativa do mercado por uma eventual reabertura completa e mudanças nas regras da política de “covid-zero” de Pequim. O índice Xangai Composto fechou em leve alta de 0,13%, enquanto o Hang Seng teve baixa de 1,31% e o Nikkei avançou 0,61%.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, de olho em sinalizações sobre o futuro da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e com o setor de energia liderando os ganhos, apoiado pela recuperação do petróleo no mercado futuro. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,47%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,79%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,51%, a US$ 87,90 o barril.
  • O ouro avança 0,51%, a US$ 1.746,64 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 15,65 mil.
AGENDA DO DIA
  • 12:00 União Europeia: Confiança do Consumidor (Nov)
  • 13:00 EUA: Discurso de Dirigentes do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

 O desmentido da Arábia Saudita quanto ao rumor de que a Opep+, cartel dos maiores produtores, estaria perto de elevar a oferta de petróleo – em momento de dúvidas sobre o nível de demanda, ante a desaceleração econômica global – foi decisivo para que o Ibovespa invertesse o sinal e fechasse o dia no positivo, mesmo com o desempenho negativo de Nova York. A referência da B3 encerrou com alta de 0,81%, aos 109.748,18 pontos.

Os juros futuros fecharam em baixa, reduzindo o pessimismo com o cenário fiscal. O principal vetor foi a PEC alternativa à da Transição apresentada pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), com valor menor de despesa a ser retirado da regra do teto de gastos para abrir caminho aos programas sociais do novo governo eleito. O mercado também recolheu um pouco das apostas mais agressivas para a Selic, mas continua precificando aumento para a taxa ao longo do primeiro semestre de 2023.

A perspectiva cada vez mais forte de desidratação da PEC da Transição e acenos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva à agenda de responsabilidade fiscal levaram o dólar a recuar na sessão desta segunda-feira (21), na contramão da onda de fortalecimento da moeda americana no exterior. De acordo com profissionais do mercado, investidores deram continuidade ao movimento de ajustes e realização de lucros iniciado na sexta-feira, aparando excessos cometidos nos pregões anteriores em meio à “reprecificação” da taxa de câmbio à percepção de aumento de risco fiscal. Com isso, o dólar fechou em queda de 1,19%, cotado a R$ 5,3110.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em baixa, na expectativa pela publicação da ata da mais recente reunião de política monetária do Fed, enquanto investidores monitoram uma possível greve de ferroviários nos Estados Unidos e o aumento de casos de Covid-19 na China. O índice Dow Jones caiu 0,13%, ao passo que o S&P 500 caiu 0,39% e o Nasdaq recuou 1,09%.

Os juros dos Treasuries ficaram sem direção única na sessão, enquanto investidores aguardam pela divulgação, na quarta-feira (23), da ata da mais recente reunião de política monetária do Fed. Ao mesmo tempo que acompanham comentários de dirigentes do banco central americano, investidores monitoram o avanço da covid-19 na China.

O dólar operou em alta, em uma sessão atenta aos desdobramentos da covid-19 na China, depois que a primeira pessoa morreu em meses em virtude da doença no país. As perspectivas para mais restrições para tentar conter o vírus no país reforçaram a busca por segurança. Além disso, investidores observam ainda a postura do Fed depois de uma série de declarações de dirigentes da autoridade e em na semana da divulgação da ata da última reunião de política monetária. Dessa forma, o índice DXY subiu 0,85%.

POLÍTICA NO BRASIL

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou nesta segunda-feira, 21, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que eleva em R$ 80 bilhões de forma permanente o limite do teto de gastos a partir de 2023. Jereissati batizou o texto de “PEC da Sustentabilidade Social”. Na PEC apresentada por Tasso, o teto seria reajustado, mas a âncora fiscal permaneceria em vigor. Ou seja, o aumento de R$ 80 bilhões passaria a compor a base de cálculo do teto – regra criada em 2016, que limita o crescimento das despesas de um ano para outro à correção da inflação pelo IPCA. Tasso argumenta que, com R$ 80 bilhões a mais, o novo governo consegue tanto reajustar o valor do Bolsa Família (como vai se voltar a chamar o programa social) como ampliar ações de expansão de gastos em áreas importantes como saúde, educação, ciência, tecnologia e cultura, incluindo um aumento real no salário mínimo. (Estadão / Valor)

Representantes de Estados e da União seguem sem definir um acordo sobre como viabilizar o pagamento da compensação aos entes federativos pela perda de arrecadação com as mudanças na cobrança do ICMS de produtos essenciais. O grupo de trabalho criado pelo ministro do STF Gilmar Mendes para promover a discussão se reuniu nesta segunda-feira (21) e se comprometeu a apresentar uma solução em 2 de dezembro. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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