Ultra – Mais um trimestre de volumes e margens em alta.

Primeiro trimestre sem subsidiárias vendidas.

Neste 3T22 a Ultra apresenta o seu primeiro balanço já sem considerar a Extrafarma e a Oxiteno, cuja venda foi finalizada este ano. O resultado foi excelente, com aumento de volume e geração de caixa em todas as unidades de negócio. Neste trimestre, o Ipiranga teve excelente desempenho, com alta nos volumes e um EBITDA de R$ 533 milhões, uma alta de 34% na comparação anual. Ultragaz também foi destaque, com volumes em linha, porém um EBITDA de R$ 322 milhões, um aumento de 50% quando comparado com o 3T21. Já a Ultracargo, unidade de logística, teve resultado 34% superior.

Ultra ficou com um excelente resultado consolidado.

A Ultra apurou receita de R$ 39,5 bi nesse trimestre, uma alta de 24% na comparação anual. Já no EBITDA, a Ultra contabilizou R$ 890 milhões, uma alta de 50% na comparação com o 3T21. O resultado financeiro ficou em linha, e o lucro do trimestre foi de R$ 83 milhões. O lucro teve queda na comparação anual por efeitos não recorrentes, tanto de reconhecimento de perdas nas vendas das subsidiárias, quanto por créditos tributários que impactaram positivamente o 3T21.

Endividamento segue em trajetória de redução.

A Ultra fechou o trimestre com endividamento líquido na casa dos 7,4 bilhões de Reais, uma redução de R$ 4,2 bilhões na comparação anual. O indicador de alavancagem Dívida Líquida/EBITDA fechou em 1,9x. A empresa ainda tem quase R$ 1,2 bilhão para receber associado às vendas dos ativos, recurso que deverá ser utilizado para a continuação na redução do patamar de endividamento. Vemos de forma bastante positiva a melhora nos números decorrente da conjuntura mais favorável, mas também do bom trabalho que Marcos Lutz tem feito na companhia.