Mercados aguardam resultado das eleições de que midterms, que tem disputa apertada

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas da Ásia fecharam com viés de baixa. Investidores monitoravam sinais da economia da China, inclusive um dado de inflação, e também o andamento da covid-19 no país. Na bolsa japonesa, as ações de energia estiveram sob pressão, após ontem o petróleo ter recuado, e, assim, o Nikkei fechou com queda de 0,56%. Enquanto o Xangai Composto teve baixa de 0,53% e o Hang Seng caiu 1,20%. 
  • O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 2,1% em outubro em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme informou o NBS. O resultado foi inferior à mediana de 2,3% prevista por economistas consultados pelo The WSJ. No confronto mensal, o CPI subiu 0,1% em outubro ante setembro. 
  • Na Europa, os mercados operam com sinal negativo, mas em quadro de certa volatilidade, com alguns índices chegando a oscilar no positivo. Investidores monitoram notícias internacionais, como os resultados das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, e também balanços corporativos. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,52%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no negativo.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,13%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,67%, a US$ 94,72 o barril.
  • O ouro recua 0,27%, a US$ 1.708,79 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 17,5 mil, após uma queda próxima a 10% ontem (08).
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Vendas no Varejo PMC (Set)
  • 12:00 EUA: Vendas no Atacado (Set)
  • 13:00 Brasil: Confiança do Consumidor Reuters/Ipsos (Nov)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL:

O Ibovespa seguiu o exterior e fechou em alta de 0,71%, aos 116.160,35 pontos. Os índices tiveram alta apesar da relativa cautela para as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, cujo resultado pode vir a afetar a governabilidade democrata em Washington.

O mercado de juros deu continuidade ao movimento da sessão anterior, com taxas em alta em boa parte da sessão, ainda motivada pela cautela em relação aos nomes que vão compor os ministérios no governo Lula. Além disso, o mercado evitou se expor ao risco antes de conhecer os detalhes da PEC da Transição. O cenário externo, hoje com queda nos preços do petróleo e no rendimento dos Treasuries, exerceu um papel secundário no desenho da curva.

A instabilidade deu o tom aos negócios no mercado doméstico de câmbio na sessão desta terça-feira (08). Com troca de sinais, sobretudo pela manhã, o dólar encerrou o pregão cotado a R$ 5,1450, em queda de 0,52%, alinhado ao sinal predominante de baixa da moeda americana em relação a divisas fortes e emergentes.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, em sessão marcada pelas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos. As perspectivas para o Partido Republicano contar com maioria no Congresso impulsionaram as ações, uma vez que havia essa projeção de que os planos do presidente democrata Joe Biden sejam assim limitados. Por outro lado, uma forte queda em criptoativos fez com que papéis ligados a este tipo de investimento sofressem fortes recuos, que ficaram acima dos 10% em alguns casos. No fechamento, o Dow Jones subiu 1,02%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,57% e o Nasdaq teve alta de 0,49%.

Os juros dos Treasuries caíram, com as eleições de Midterms no radar. A expectativa majoritária do mercado é de que os Republicanos conquistem pelo menos uma das casas legislativas. Além disso, a divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI), que será divulgado na quinta-feira (10), é amplamente esperada pelos investidores.

O dólar recuou ante a maioria das moedas, em uma sessão com cautela por conta da eleição de Midterms. Desse modo, o índice DXY caiu 0,43%. 

ELEIÇÕES AMERICANAS DE MIDTERMS

Os republicanos despontaram na frente nas primeiras horas da apuração das eleições para a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. O partido de oposição já conquistou sete assentos que antes eram ocupados pelos democratas, e cedeu apenas dois para os rivais, de acordo com projeções da imprensa. Ainda não é possível, até o momento, concluir qual partido comandará a Câmara a partir de 2023.

No Senado, a vitória do democrata John Fetterman na Pensilvânia tirou um assento dos republicanos e ampliou as chances da legenda do presidente Joe Biden manter o controle da Casa. De acordo com as projeções da CNN, na disputa para o Senado os democratas atingem 48 cadeiras, e os republicanos, 47. A mídia americana projeta vitória apertada dos democratas no Senado.

POLÍTICA NO BRASIL: 

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), confirmou nesta terça-feira (08) os nomes do grupo técnico de economia durante o governo de transição. Farão parte desse grupo os economistas André Lara Resende, Nelson Barbosa, Guilherme Mello e Pérsio Arida. Ele disse ainda que o ex-ministro Guido Mantega também participará de outro grupo técnico, sem especificar qual. Na área de assistência social, Alckmin anunciou os quatro nomes que vão comandar o setor: a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que havia sido confirmada mais cedo; as ex-ministras Márcia Lopes (PT) e Tereza Campello; além do deputado estadual mineiro André Quintão (PT-MG). (O Globo)

De olho na governabilidade e na manutenção do pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Auxílio Brasil, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir hoje (09) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A visita institucional também está programada para se estender para o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É a primeira vez que Lula se reúne com os chefes de outros poderes desde que foi eleito. No caso do Congresso Nacional, um dos assuntos principais deve ser o melhor caminho para a manutenção dos R$ 600 do Auxílio Brasil em 2023, proposta prometidas pelo petista durante a campanha presidencial. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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