CVC – Ebitda de volta ao patamar positivo.

Melhora na demanda impulsiona Ebitda ao campo positivo

A CVC teve, neste segundo trimestre, uma alta de 62% no volume de reservas na comparação anual, mantendo o ritmo de recuperação, embora o Brasil pareça perder força frente ao 2T22. Por mais que o take-rate tenha vindo abaixo, a disciplina nos gastos levou ao aumento da alavancagem operacional, e consequentemente, o retorno do Ebitda ao campo positivo, atingindo margem de 21,2%.

Take-rate afetado pelo mix

O take rate ficou na casa dos 8,6%, número 30 bps menor do que o 3T21. A redução ocorreu pelo aumento na parcela referente ao segmento internacional no Brasil, que naturalmente possui um take-rate menor e a maior participação da Argentina nas reservas totais (que possuem maior participação das reservas internacionais).

Estrutura de capital

No fluxo de caixa da companhia, diferentemente do 2T22, o capital de giro se mostrou mais controlado saindo de um déficit de quase 430 milhões de Reais para um déficit de 90 milhões de reais.

Seguimos otimistas com a companhia, visto a continuação no crescimento dos volumes. Financeiramente, os resultados têm refletido a melhora na condição econômica da empresa. Além disso, o preço da empresa, na casa dos R$ 1,9 bilhões, é um valor que nós consideramos baixo para esta companhia, e portanto seguimos com a nossa recomendação de compra.