Mercados operam na expectativa das eleições de Midterms

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NESTA MANHÃ
  • Os mercados acionários da Ásia fecharam com viés de alta. O Nikkei subiu 1,25%, com balanços corporativos apoiando o quadro e expectativa pelo resultado das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos. Enquanto o Xangai Composto recuou 0,43%, após dois pregões positivos, com ações do setor de consumo entre as quedas. Já o Hang Seng teve desvalorização de 0,23%. 
  • Na Europa, os mercados operam em quadro misto, após abertura negativa. Em dia de agenda modesta, investidores aguardam o dado de vendas no varejo da zona do euro, além de monitorar discursos de autoridades de bancos centrais. Além disso, a eleição de Midterms está em foco, por seus impactos para a agenda econômica do país para a segunda metade da administração Joe Biden. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,20%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,20%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,01%, a US$ 96,93 o barril.
  • O ouro recua 0,25%, a US$ 1.671,34 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 19,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • Estados Unidos: Eleições de Midterms
  • 08:00 Brasil: IGP-DI (Out)
  • 09:00 Brasil: Produção de Veículos Anfavea (Out)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL:

O Ibovespa se inclinou a uma realização de lucros e cedeu 2,38%, aos 115.342,40 pontos. O mercado acompanha de perto as discussões em torno da equipe de transição e da formação do futuro governo, bem como da PEC e de medidas de passagem para a próxima administração, com foco nos efeitos fiscais.

Após encerrar a semana passada em movimento de “flattening“, a curva de juros voltou a ganhar inclinação nesta segunda-feira (07), principalmente em razão da cautela sobre a formação da equipe econômica do novo governo e expectativa para a apresentação da PEC da Transição.

Após encerrar a semana passada com perdas de 4,49%, o dólar subiu 2,17% na sessão, cotado a R$ 5,1720, na contramão do sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior. O movimento é atribuído a depreciação do real a um movimento de ajuste e realização de lucros, em meio a especulações em torno do nome do ministro da Economia do presidente eleito e da PEC da Transição.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, na véspera da eleição de meio de mandato nos Estados Unidos, as Midterms. Na ocasião, é esperado que os democratas percam o controle do Congresso, o que pode limitar as ações do presidente Joe Biden até o final de seu mandato. O cenário é visto com algum otimismo por investidores, já que pode frear gastos fiscais, um dos grandes temores quanto ao atual governo, inclusive pelos impactos inflacionários. No fechamento, o Dow Jones subiu 1,31%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,97% e o Nasdaq teve alta de 0,85%.

Os juros dos Treasuries subiram, em uma sessão na qual os comentários de dirigentes do Fed estiveram em destaque, assim como a expectativa pelas eleições de meio mandato nos Estados Unidos e pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) americano, na quinta-feira (10).

O dólar desvalorizou, com o Índice DXY recuando 0,68%, em meio à melhora do sentimento de risco nos mercados e na expectativa pelas Midterms

POLÍTICA NO BRASIL: 

O presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, afirmou que a discussão sobre a forma de custeio de benefícios sociais pelo próximo governo é “eminentemente política”. Dantas disse que o tribunal ainda não foi consultado sobre o tema, mas está pronto para responder, se for acionado. O governo de transição está focado em encontrar uma forma de arcar com promessas de campanha. A principal alternativa é um projeto de emenda à constituição (PEC), apelidado de PEC da Transição, para arcar as despesas. Nos últimos dias, entretanto, foi aventada a possibilidade de uma medida provisória para obtenção de crédito suplementar mediante aval do TCU. (Valor)

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), rejeitou uma medida cautelar solicitada pelo Ministério Público para que fosse suspenso o pagamento de dividendos da Petrobras relativo ao lucro da companhia no terceiro trimestre deste ano. O pedido de suspensão dos pagamentos foi protocolado na semana passada, por meio de representação assinada pelo subprocurador-geral do TCU, Lucas Rocha Furtado. No documento, ele alega que o pagamento, de pouco mais de R$ 43 bilhões, poderia comprometer o caixa da Petrobras. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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