Lula é eleito o novo presidente do Brasil

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecharam sem sinal único. O índice Nikkei registrou alta de 1,78%. A expectativa por crescimento nos lucros corporativos influiu, ao lado da possibilidade de que o Fed possa desacelerar adiante o ritmo do aperto monetário nos EUA. Na China, o índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,77%, com a divulgação do PMI chinês. Enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou queda de 1,18%.
  • O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China caiu de 50,1 em setembro para 49,2 em outubro, de acordo com o NBS. O resultado ficou aquém da previsão de analistas consultados pelo WSJ, que previam queda a 49,7. A leitura abaixo de 50 sugere contração da atividade. Ao passo que o PMI de serviços recuou de 50,6 para 48,7 no período, ainda no território de retração.
  • Na Europa, os mercados mostram volatilidade, com indicadores locais e da China no radar e na expectativa da decisão monetária do Fed. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,06%.
  • O índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro cresceu 10,7% em outubro, na comparação anual, de acordo com a leitura preliminar publicada pela Eurostat. O resultado significa uma aceleração, após a alta de 9,9% em setembro, e também superou a previsão de alta de 10,0% dos analistas ouvidos pelo WSJ. 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,05%. 
  • Os contratos futuros do Brent recuam 1,15%, a US$ 94,67 o barril.
  • O ouro cai 0,48%, a US$ 1.637,00 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 10:45 Eua: PMI de Chicago (Out)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL:

A última sessão antes do segundo turno da eleição presidencial, e a penúltima do mês, como era de se esperar foi marcada por cautela, com o Ibovespa desconectado do bom humor externo. Aqui, além da incerteza eleitoral – que no pior cenário, de eventual contestação do resultado, estenderia-se por um “terceiro turno” -, o balanço trimestral da Vale, de ontem à noite, pressionou as ações da mineradora (ON -4,88%) neste encerramento da semana. No intervalo, o Ibovespa acumulou perda de 4,49%, após ganho de 7,01% na sessão anterior. Desse modo, o Ibovespa fechou em baixa 0,09%, aos 114.539,05. Ao passo que, na semana, acumulou 4,49% de perda. 

Os juros futuros terminaram a última sessão antes do segundo turno da eleição com taxas de lado ante os ajustes da sessão anterior, mas avançaram na semana marcada pela elevação das tensões políticas. E foi justamente o compasso de espera pelo resultado do pleito presidencial no domingo que travou o mercado, com a disputa considerada em aberto. Na semana, as taxas subiram em bloco, cerca de 13 pontos-base nas curtas e longas, configurando estabilidade na inclinação.

O dólar recuou 0,13%, cotado a R$ 5,3000. De acordo com operadores, a formação da taxa de câmbio no mercado à vista na sessão foi muito influenciada pelo tombo da divisa no mercado futuro, em razão de fatores técnicos típicos de encerramento de mês.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos robustos. A abertura mista logo deu lugar para um quadro positivo, com os setores de tecnologia e serviços de comunicação entre os destaques, ajudando o Nasdaq. Avaliações sobre a temporada de balanços foram a principal influência, enquanto sinais da inflação nos Estados Unidos também foram monitorados. O índice Dow Jones fechou em alta de 2,59%, enquanto o S&P 500 avançou 2,46% e o Nasdaq subiu 2,87%. Na comparação semanal, os índices ganharam 5,72%, 3,95% e 2,24%, respectivamente.

Os retornos dos Treasuries subiram, após a divulgação de dados de inflação e emprego dos Estados Unidos. Ambos vieram dentro do esperado e não mudaram a perspectiva majoritária de aperto de 75 pontos-base pelo Fed.

O índice DXY avançou 0,15%, com investidores atentos aos sinais da inflação nos Estados Unidos e sua influência para a política monetária do Fed. Além disso, o iene ficou sob pressão, após o Banco do Japão (BoJ) manter a política monetária relaxada.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

O índice de preços de gastos com consumo (PCE) – medida de inflação preferida do Fed – subiu 0,3% em setembro ante agosto, de acordo com dados publicados pelo Departamento do Comércio. O núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,5% no mesmo período, vindo em linha com a expectativa de analistas consultados pelo WSJ. Na comparação anual, o PCE subiu 6,2% em setembro e seu núcleo aumentou 5,1%.

POLÍTICA NO BRASIL: 

Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito neste domingo (30) o 39º presidente da República Federativa do Brasil. Ele é o 1º na história a ser escolhido para o cargo 3 vezes pelo voto direto. O petista já havia sido eleito presidente duas vezes, em 2002 e 2006, sempre no 2º turno. Às 0h25 e com 100% das urnas apuradas, o sistema do TSE apontava o petista com 50,90% (60.345.999 votos). Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL), 67 anos, tinha 49,10% (58.206.354 votos). (Poder 360)

O presidente e candidato à reeleição derrotado, Jair Bolsonaro (PL), isolou-se dentro do Palácio da Alvorada neste domingo (30) depois de proclamado o resultado das eleições de 2022. Pediu a aliados para não o incomodarem. Ele se recusou a receber, por exemplo, o ministro Adolfo Sachsida (Minas e Energia). Na ligação que teve com Moraes, o presidente do TSE informou que a Justiça Eleitoral estava apta a anunciar o eleito no pleito e que proclamaria o resultado. Moraes cumprimentou a ambos pela participação na eleição. No entanto, até agora, Bolsonaro não se pronunciou oficialmente. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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