Cenário eleitoral impulsiona ações das estatais no Ibovespa
NESTA MANHÃ
- As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, à medida que investidores ponderaram dados japoneses de inflação e aguardavam a conclusão do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.
- As bolsas europeias operam em baixa significativa na manhã desta sexta-feira, em meio às incertezas políticas e econômicas do Reino Unido e temores persistentes sobre os impactos da tendência global de aperto monetário. O índice Stoxx Europe 600 recua 1,41%
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street apontam para uma abertura negativa.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,2674%
- Os contratos futuros do Brent avançam 0,44%, a US$ 92,79 o barril.
- O ouro recua 0,18% a US$ 1.625,15 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 18.975,00
AGENDA DO DIA
- 07:00 – Z. Euro: Cúpula de Líderes da UE
- 10:10 – EUA: Discurso de Williams, membro do FOMC
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL:
O cenário eleitoral voltou a refletir positivamente sobre as ações das estatais, o que ajudou o Ibovespa a se descolar de Nova York e garantir a sua quarta alta consecutiva. Destaque para o Banco do Brasil, com ganhos de 4,68% e Petrobras, que mesmo com o petróleo recuando subiu 2,68% (ON) e 2,96% (PN). O Ibovespa fechou aos 117.171,11 pontos (+0,77%), perto do nível mais alto desde abril.
Os juros futuros não conseguiram seguir integralmente esse fortalecimento dos ativos locais, em parte devido à pressão da escalada dos Treasuries, com a T-note de 10 anos já perto de 4,25% e nos maiores níveis em mais de 10 anos. Em uma sessão bastante fraca em termos de liquidez as taxas encerraram com pouca variação, mas com viés de alta.
O dólar reduziu o ritmo de baixa no mercado doméstico ao longo da tarde e encerrou a sessão desta quinta-feira (20) cotado a R$ 5,2175, em queda de 1,08%.
EXTERIOR
O Reino Unido enfrenta uma onda de incerteza política e econômica, exacerbada pela renúncia da primeira-ministra. No entanto, o mercado até agora viu com bons olhos a saída de Liz Truss e transferiu para o novo premiê a responsabilidade de restaurar a credibilidade do país, após o fracasso do plano fiscal. Dessa forma, a libra se valorizou em grande parte da sessão e pressionou o dólar.
Do outro lado do Atlântico, a rodada de comentários hawkish de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que continuam a pregar a continuidade do aperto monetário, pesaram nos índices de Nova York, deixando resultados positivos de balanços em segundo plano, ao mesmo tempo em que impulsionaram os rendimentos dos Treasuries.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,30%, o S&P 500 recuou 0,80% e o Nasdaq caiu 0,61%. No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 4,614%, o da T-note de 10 anos avançava a 4,228% e o do T-bond de 30 anos, a 4,224%. Durante a sessão, os retornos renovaram máximas desde 2008, 2007 e 2011, respectivamente.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve queda de 12 mil na semana encerrada em 15 de outubro, a 214 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados ontem pelo Departamento do Trabalho americano. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 230 mil solicitações.
POLÍTICA NO BRASIL:
A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), suspendeu nesta quinta-feira (20) 164 direitos de resposta na TV concedidos a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) recorreu contra a decisão que diminuiu drasticamente seu espaço na televisão na reta final do 2º turno, e a ministra decidiu suspender os direitos de resposta até que o recurso seja analisado pelos demais ministros do TSE. (Poder 360)
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