Cautela prevalece nos mercados hoje a espera do CPI americano

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, à medida que investidores demonstraram cautela antes de novos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que podem levar a mais aumentos de juros agressivos nos EUA. O Nikkei caiu 0,60% e o Hang Seng recuou 1,87% em Hong Kong, a 16.389,11 pontos, menor nível em 11 anos.
  • As bolsas europeias ensaiam uma recuperação na manhã desta quinta-feira, invertendo o tom negativo da abertura, mas a cautela tende a prevalecer antes da divulgação de novos dados da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,03%, 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam em leve alta a espera do CPI de hoje.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,8924%
  • Os contratos futuros do Brent estão de lado, a US$ 92,43 o barril.
  • O ouro avança, a US$ 1.673,62  a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 18.575,00.
AGENDA DO DIA
  • 09:30 – EUA: Inflação ao consumidor – CPI (set)
  • 09:30 – EUA: Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego
  • 09:30 – EUA: Estoques de Petróleo Bruto
  • 22:30 – China: Inflação ao consumidor e ao produtor (set)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR

A piora do humor externo no meio da tarde lançou o Ibovespa em direção a perdas maiores no fechamento de terça-feira, véspera de feriado. No fim do dia, o referencial local registrou queda de 0,96%, aos 114.827 pontos.

Uma onda de fortalecimento da moeda americana no exterior ao longo da tarde, após dirigente do Banco da Inglaterra (BoE) confirmar o fim do programa de compra de títulos públicos (gilts) nesta semana, levou a uma arrancada do dólar que fechou subindo 1,57%, cotado a R$ 5,2722.

Os juros futuros subiram nesta terça-feira, mais pela pressão do cenário externo do que pela deflação do IPCA levemente mais fraca do que a esperada.

EXTERIOR:

Os mercados acionários de Nova York fecharam com sinal negativo, nesta quarta-feira. O início da temporada de balanços esteve em foco, bem como o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos e a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

 O índice Dow Jones fechou em queda de 0,10%, o S&P 500 caiu 0,33%, e o Nasdaq recuou 0,09%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO MUNDO:

Ontem (12) teve divulgação da ata do FOMC e  Fed voltou a enfatizar a importância de conter a inflação. Para os dirigentes, há ainda risco de altas para a inflação, já bem acima da meta, o que justifica a manutenção do aperto monetário em andamento. O BC americano via ainda o Produto Interno Bruto (PIB) real crescendo em ritmo “modesto” no terceiro trimestre.

Além disso, o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos avançou 0,4% em setembro ante agosto, segundo dados com ajustes sazonais publicados ontem (12) pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou acima da previsão de avanço de 0,2% no período, feita por analistas consultados pelo Wall Street Journal. (Broadcast)

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:

O IPCA de setembro registrou deflação de 0,29%, um pouco acima das expectativas da Órama (-0,32%) e do consenso de mercado (-0,33%) acumulando, dessa forma, alta de 7,17% em 12 meses.

Quatro dos nove grupos tiveram queda no mês. As contribuições negativas mais intensas vieram de Transportes (-0,41 p.p.), Alimentação e Comunicações (ambos com -0,11 p.p.). As maiores variações negativas foram observadas nos grupos Comunicação (-2,08%) e Transportes (-1,98%), puxados principalmente por acesso à internet (-10,55%) e gasolina (-8,33%), respectivamente. Apesar de Transportes ter sido vetor de baixa, o maior impacto individual de alta do mês veio de passagens aéreas (8,22%), contribuindo com 0,05 p.p..

Confira a análise completa da Órama com as atualizações das projeções do IPCA aqui

POLÍTICA NO BRASIL: 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Fundo Monetário Internacional (FMI) “tem de falar menos besteira” ao comentar os cálculos do organismo que indicam que o governo brasileiro poderia ter gasto metade do que foi despendido com o auxílio emergencial durante a crise da COVID-19. No lugar de “puxar a orelha” do Brasil, afirmou, o FMI deveria alertar os Estados Unidos e a Europa que “estão dormindo no volante”, em referência às dificuldades em termos de crescimento e da escalada da inflação. (Broadcast)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na quarta- feira (12) que pretende manter o ministro da Economia, Paulo Guedes, em um eventual 2º mandato, porém, que não sabe se o economista de 73 anos gostaria de permanecer no cargo por causa da idade (Poder360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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