Quantamental – Via S.A. (VIIA3)

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Análise técnica VIIA3. “Quantamental – VIIA3”

O que é a estratégia Quantamental?
Quantamental é o nome da nossa estratégia de investimentos que combina os dois principais tipos de análise, técnica e fundamentalista. À análise técnica é atribuída a função de identificar o timing ideal a fim de entrar na operação, um viés de mais curto prazo, enquanto que o escopo da análise fundamentalista é de longo prazo, avaliando principalmente os fundamentos econômicos do ativo. As análises, portanto, são complementares.

Quantamental – VIIA3: Primeiramente, o ativo formou o fundo, fim da tendência de baixa, no 1,76. A partir deste ponto uma onda de impulso para cima se iniciou. Num cenário mais conservador, esta estrutura é uma onda A de um padrão corretivo chamado de zigzag. Esta nova tendência de alta é confirmada pelos indicadores técnicos e pelo expressivo aumento no volume de negociações. Portanto, minha expectativa é de que o ativo continue a desenvolver este movimento de alta e atinja os alvos de lucro no curto prazo. A confirmação da continuidade da tendência é acima do 3,91.

Ativo: VIIA3
Operação: COMPRA
Entrada: a mercado
Alvo1: 4,80
Alvo2: 5,82
Alvo3: 7,74
Stop Loss: 2,40

Gráfico online na plataforma TradingView

Quantamental - Via S.A. (VIIA3)

Para ler mais, faça o download do documento abaixo.


Análise fundamentalista VIIA3. “Quantamental – VIIA3”

VAREJO

Todo o setor de varejo em liquidação.

GMV estável é excelente notícia.

Neste trimestre, o GMV (valor total de vendas) da Via teve uma queda moderada, de 3,5% na comparação anual, fechando na casa dos R$ 11 bi. A cia ganhou bastante fatia de mercado ao longo da pandemia e a expectativa do mercado era de perda também acelerada com a volta do varejo físico. O que estamos observando na Via e nas demais é uma manutenção dessa fatia de mercado, o que é excelente notícia. O mix de canal favoreceu fortemente a loja física, que teve alta de 18%. O canal online retraiu 21% no período, com o endurecimento de condições comerciais junto aos sellers melhorando lucratividade em detrimento de volume.

Controle de custos foi ponto positivo.

Na comparação anual, tivemos um aumento leve da margem bruta, da ordem de 60 bps. Em paralelo, tivemos uma contração bem mais expressiva das despesas – o conhecido SG&A – da ordem de R$ 230 milhões, uma queda de quase 12%. Com isso, o EBITDA fechou o trimestre com alta de 54%, na casa dos R$ 750 milhões. Alguns pontos de preocupação do mercado, como processos trabalhistas e créditos fiscais, tiveram valores inexpressivos no trimestre – o que também é uma boa notícia.

Despesas financeiras pesaram.

O endividamento bruto da cia. se encontra na casa dos R$ 3,7 bi. Nesse trimestre, a cia. liquidou quase R$ 1 bi em recebíveis de cartão de crédito para reduzir endividamento. É importante salientar a natureza financeira do negócio, que se observa também em todos os competidores. A Via hoje carrega R$ 2,4 bi em recebíveis de cartão, que são títulos com liquidez relevante, mas que por pagarem juros altos, vale a pena carregar. O resultado financeiro foi negativo em R$ 570 mi, em linha com o trimestre anterior.

Estamos satisfeitos com o desempenho da gestão, e recomendamos compra no papel. O preço da empresa hoje está bastante depreciado – a Via vale somente R$ 5 bilhões na bolsa. Vislumbramos uma excelente oportunidade de compra nesses patamares. Salientamos que a empresa opera em um negócio altamente volátil, e que isso traz também bastante flutuação para o preço do papel.

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O disclaimer da referida análise encontra-se no relatório completo disponível abaixo.



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