Mercados reagem à intervenção do Banco da Inglaterra

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NESTA MANHÃ

Mercados reagem à intervenção do Banco da Inglaterra.

  • As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, com algumas delas favorecidas pela vigorosa recuperação de Wall Street após uma intervenção do Banco da Inglaterra (BoE) para conter uma possível crise financeira. O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,95%, enquanto o Xangai Composto recuou 0,13% e o Hang Seng teve queda de 0,49%. 
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa significativa, após a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, defender um plano de cortes de impostos que abalou os mercados financeiros. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 1,27%.
  • O índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu de 97,3 pontos em agosto para 93,7 pontos em setembro, atingindo o menor patamar desde novembro de 2020, de acordo com a Comissão Europeia. O resultado de setembro ficou bem aquém da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam queda do indicador a 96 pontos.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em baixa.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,83%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,09%, a US$ 89,40 o barril.
  • O ouro recua 0,60%, a US$ 1.649,78 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 19,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Relatório Trimestral de Inflação
  • 09:00 Brasil: IGP-M (Set)
  • 09:30 EUA: PIB (2° Tri)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa permaneceu em faixa de variação restrita em sessão de recuperação consistente em Nova York, onde os ganhos chegaram ou se aproximaram de 2% no fechamento. Aqui, oscilando entre leves perdas e ganhos na maior parte da sessão, o Ibovespa encerrou o dia perto da estabilidade (+0,07%), a 108.451,20 pontos. A cautela no mercado interno ficou por conta da proximidade com as eleições. 

Na contramão do bom desempenho da Bolsa e do real, os juros futuros fecharam a sessão em alta, de cerca de 20 pontos-base nos vencimentos longos, justamente os que mais refletem os riscos externo e político. Do exterior, a curva doméstica foi contagiada pela crise no mercado de bônus no Reino Unido, após intervenção do Banco da Inglaterra (BoE). Internamente, há cautela com o processo eleitoral às vésperas do primeiro turno.

Em linha com o exterior, o dólar registrou queda de 0,48% no mercado doméstico, cotado a R$ 5,3500. Sem indicadores econômicos de peso, ativos de risco se recuperaram com alívio nos mercados de renda fixa na esteira da intervenção do BoE via compra temporária de títulos de longo prazo.  

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, em uma sessão com maior busca por ativos de risco após as recentes quedas. A intervenção do Banco da Inglaterra (BoE) reduziu as turbulências do mercado local, que vinham se espalhando para outras economias, enquanto dirigentes do Fed deram algum alívio na intensidade na qual se espera um aperto monetário da autoridade. O índice Dow Jones fechou em alta de 1,88%, ao passo que o S&P 500 subiu 1,97% e o Nasdaq avançou 2,05%.

Os rendimentos dos Treasuries caíram, pressionados pela decisão do BoE, que anunciou compras temporárias dos bônus do governo britânico, os Gilts, no âmbito da escalada recente devido ao anúncio de um pacote fiscal pela primeira-ministra, Liz Truss. O programa vem como um esforço para restaurar a ordem no mercado de gilts, que viu os preços desabarem, com forte altas nos retornos. As compras diárias começaram nesta hoje e devem prosseguir até 14 de outubro.

O índice DXY caiu 1,32%. O dólar chegou a avançar, mas inverteu o sinal, com a libra se fortalecendo após o BoE anunciar a compra de bônus (gilts) do governo britânico de longo prazo. Além disso, declarações de dirigentes do Fed estavam no radar, mas sem novidades do presidente da instituição, Jerome Powell. O índice DXY chegou no início do dia a renovar máxima em 20 anos, com o euro batendo mínima em igual período, com a postura de aperto monetário do Fed em foco.

POLÍTICA NO BRASIL

De acordo com a Pesquisa Exame/Ideia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu 10 pontos percentuais de vantagem em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no 1º turno das eleições, com 44% das intenções de voto contra 34% de Bolsonaro. No último levantamento, há pouco mais de 1 mês, a diferença era de 8 pontos, Lula tinha 44% e Bolsonaro, 36%. Em um possível segundo turno, o petista vence por 52% a 41%. (Poder 360)

Pesquisa PoderData mostra que 39% dos eleitores não sabem dizer como vão votar para a Câmara dos Deputados. O resultado é a soma dos que dizem ainda não ter decidido o voto para deputado federal (26%) com os que não souberam responder à pergunta (13%). Enquanto, para o Senado, mostra que 31% dos eleitores não têm certeza de como vão votar nas eleições. 25% dizem que ainda não escolheram um candidato – queda de 9 pontos percentuais em pouco mais de 1 mês – e 6% não souberam como responder. (Poder 360 / Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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