Após os índices fecharem em mínimas de mais de um ano, Wall Street tem futuros negociando em alta

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NESTA MANHÃ

Após os índices fecharem em mínimas de mais de um ano, Wall Street tem futuros negociando em alta.

  • As bolsas asiáticas fecharam em alta, lideradas pelas chinesas, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos. O índice acionário Xangai Composto subiu 1,40%, após terminar a sessão anterior no menor nível em quatro meses. Os ganhos foram impulsionados por ações ligadas a turismo e de fabricantes de bebidas alcoólicas, uma vez que espera-se expansão do consumo durante o período de feriados do início de outubro. Além disso, o Nikkei teve alta de 0,53%, enquanto o Hang Seng teve ganho marginal de 0,03%.
  • Na Europa, os mercados operam sem direção única, perdendo fôlego após uma abertura positiva, enquanto persistem temores sobre os impactos econômicos da tendência global de aperto monetário. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,65%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,81%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,58%, a US$ 85,39 o barril.
  • O ouro avança 0,90%, a US$ 1.637,19 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Ata do Copom
  • 09:00 Brasil: IPCA-15 (Set)
  • 09:30 EUA: Pedidos de Bens Duráveis (Ago) 
  • 11:00 EUA: Confiança do Consumidor Conference Board (Set)
  • 11:00 EUA: Venda de Casas Novas (Ago)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Após acumular ganho de 2,23% na semana passada na contramão da cautela externa, o Ibovespa se manteve em baixa nesta segunda-feira desde a abertura, mesmo nos momentos em que Nova York esboçava reação. A referência da B3 encerrou em queda de 2,33%, a 109.114,16 pontos, menor nível de fechamento desde 9 de agosto. No mês, o Ibovespa zera o avanço de setembro, cedendo agora 0,37% no intervalo e limitando o ganho do ano a 4,09%.

Os juros futuros fecharam o dia em alta, em sessão marcada novamente pela tensão ante o risco para a atividade nos Estados Unidos e na Europa embutido nas perspectivas para aumentos nos juros globais. Entre os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI), as taxas voltaram a subir com força a partir dos vértices intermediários, espelhando a abertura das curvas no exterior e também a força do dólar ante o real.

O dólar disparou 2,50% no mercado doméstico de câmbio, cotado a R$ 5,3800, e fechou no maior nível desde fins de julho, em meio a um ambiente global de liquidação de ativos de risco e busca por proteção na moeda americana. Crescem os temores de que o mundo amargue uma recessão na esteira do aperto monetário nos países desenvolvidos e da crise de energia na Europa em razão de sanções à Rússia, que ameaça escalar a guerra na Ucrânia com uso de armas nucleares.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em baixa, em um dia de perdas para ativos de risco, que foram pressionados pelas perspectivas de aperto monetário pelos bancos centrais e a turbulência nos mercados de câmbio. A continuidade na alta de juros pelo Fed é observada com atenção, enquanto dirigentes reforçaram a disposição de seguir buscando combater a inflação. O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,11%, ao passo que o S&P 500 recuou 1,03% e o Nasdaq caiu 0,60%. Desse modo, Dow Jones e S&P apresentam o pior resultado de fechamento em mais de um ano.

Os rendimentos dos Treasuries subiram, à medida que o mercado acompanhou comentários de dirigentes do Fed, que reforçaram a postura hawkish da instituição. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, reafirmou que “o mais importante é controlar a inflação”, levando-a de volta à meta de 2%. Enquanto a dirigente, Susan Collins, seguiu o mesmo tom: reiterou o foco em controlar a inflação e trazê-la de volta à meta.

A libra atingiu mínima histórica em relação ao dólar, ainda como reação ao pacote fiscal anunciado na semana passada no Reino Unido. O Banco da Inglaterra (BoE) veio a público com um comunicado, mas sinalizou que não realizará alta extraordinária nos juros, deixando para agir em sua próxima reunião. A fraqueza da moeda britânica colaborou para a alta do dólar, apoiado também por novas declarações do Fed. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,80%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de atividade nacional dos Estados Unidos, elaborado pelo Fed de Chicago, caiu de +0,29 em julho para 0,00 em agosto, de acordo com a pesquisa divulgada pela instituição. O dado de julho foi ligeiramente revisado para cima, de +0,27 originalmente. Por outro lado, a média móvel trimestral do índice apresentou melhora no mesmo período, de -0,08 para +0,01.

POLÍTICA NO BRASIL

De acordo com a Pesquisa Ipec, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está na liderança da disputa presidencial com 48% das intenções totais de voto. O desempenho seria suficiente para garantir a vitória do petista já no primeiro turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) vem em segundo lugar com 31%. Na pesquisa anterior, Lula tinha 47% dos votos totais no primeiro turno, enquanto Bolsonaro marcava os mesmos 31%. Além disso, a pesquisa aponta que apenas 17% dos eleitores ouvidos pelo Ipec afirmam que ainda podem mudar de voto até o dia 2 de outubro. Em simulação de segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 54% a 35%, placar idêntico ao da sondagem anterior. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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