Mercados operam sem direção definida em Super Quarta

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NESTA MANHÃ

Mercados operam sem direção definida em Super Quarta

  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa, após Wall Street sofrer uma nova rodada de perdas à espera de mais uma agressiva elevação de juros nos EUA. O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,36%, ao passo que o Hang Seng recuou 1,79% e o Xangai Composto teve queda de 0,17%.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, mantendo o tom cauteloso enquanto investidores se preparam para mais uma agressiva elevação de juros nos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,34%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem direção definida. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,54%. 
  • Os contratos futuros do Brent sobem 2,53%, a US$ 92,91 o barril.
  • O ouro avança 0,64%, a US$ 1.674,20 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 19 mil.
AGENDA DO DIA
  • 11:00 EUA: Vendas de Casas Usadas (Ago)
  • 15:00 EUA: Decisão de Política Monetária Fomc 
  • 18:00 Brasil: Decisão de Política Monetária Copom

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa recuperou e sustentou a linha dos 112 mil, em véspera de Copom e Fomc, à revelia do exterior negativo, embora tenha chegado a perder fôlego à tarde em paralelo à piora em Nova York, amenizada em direção ao fechamento. Desse modo, o índice encerrou com alta de 0,62%, aos 112.516,91 pontos

Os juros futuros terminaram de lado, conseguindo filtrar boa parte da influência negativa vinda de Wall Street onde as bolsas voltaram a amargar perdas e os juros dos Treasuries avançaram. A blindagem continuou, em boa medida, sendo amparada pelo impacto positivo do apoio do ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, num dia sem agenda de indicadores relevantes aqui e no exterior. As apostas para o Copom seguem bem ajustadas para manutenção da Selic em 13,75%, com a opção de alta de 25 pontos-base correndo por fora, e previsão de comunicado “hawkish”.

Na contramão da onda de fortalecimento da moeda americana no exterior, em meio à aposta de que o Fed adote um tom duro nesta quarta-feira (21), o dólar operou em baixa na maior parte do dia no mercado de câmbio doméstico e fechou cotado a R$ 5,1530, em queda de 0,25%.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York caíram, em sessão que antecede a decisão monetária do Federal Reserve (Fed). Entre operadores e analistas, a aposta majoritária segue para alta de 75 pontos-base nos juros. Além disso, a ação da Ford tombou 12% e pesou sobre os índices, após alertas de custos acima do esperado pela montadores. No fechamento, o Dow Jones caiu 1,01%, enquanto o S&P 500 cedeu 1,13% e o Nasdaq teve baixa de 0,95%.

Os rendimentos dos Treasuries subiram, na véspera da decisão monetária do Fed. Durante a sessão, o retorno da T-note de 2 anos atingiu a máxima desde outubro de 2007, a 3,996%, e o da T-note de 10 anos alcançou o maior nível desde março de 2011, a 3,600%.Ao passo que o índice DXY subiu 0,44%, com investidores se posicionando para a decisão de política monetária. Entre outras moedas em foco, o dólar do Canadá recuou, após leitura da inflação abaixo do esperado no país.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou seu discurso na abertura da 77ª Assembleia-Geral da ONU, feito a menos de duas semanas das eleições, para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal oponente na disputa à Presidência da República. Na fala diante de líderes mundiais, o presidente brasileiro também exaltou as manifestações políticas realizadas no Bicentenário da Independência. Embora tenha transformado a data em mobilização de apoio a seu governo, classificou os atos como uma histórica “demonstração cívica”. (Valor)

Pesquisa PoderData realizada de 18 a 20 de setembro de 2022 mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44% das intenções de voto na sucessão presidencial, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem 37%. O petista oscilou 1 ponto percentual para cima na última semana. Está 7 p.p. à frente de Bolsonaro, que registrou estabilidade no mesmo período. (Poder 360)

Conforme pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta (21), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 10 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida pelo Palácio do Planalto. O petista recebeu 44% das intenções de voto contra 34% do seu rival. Em relação ao levantamento anterior da Quaest, divulgado na semana passada, as intenções de voto no ex-presidente oscilaram 2 pontos para cima, dentro da margem de erro, enquanto o atual chefe do Executivo manteve-se no mesmo patamar. O placar era 42% a 34%. Além disso, a pesquisa também testou as intenções de voto em um eventual 2º turno entre Lula e Bolsonaro. Nesse cenário, o petista subiu para 50%, e o chefe do Executivo se manteve em 40%. Antes, o ex-presidente marcava 48%. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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