Oceanpact – Número fraco reflete perspectiva positiva para os próximos trimestres

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Oceanpact

Óleo e Gás

Número fraco reflete perspectiva positiva para os próximos trimestres

Receita sentiu o impacto das mobilizações recentes.

Neste trimestre, a Oceanpact mobilizou embarcações para 5 dos seus 6 novos contratos com a Petrobras, o que implica em menor taxa de utilização. Somado ao cronograma mais intenso de manutenção, tivemos nesse trimestre uma utilização na casa dos 75%, 8pp abaixo do trimestre anterior. Com isso a receita fechou o trimestre R$ 40 milhões abaixo do trimestre anterior. Com estas entregas feitas, a perspectiva para o terceiro trimestre é de aumento substancial da receita, devido tanto ao aumento na utilização quanto ao aumento da tarifa média.

Retração nos custos compensou parcialmente.

A rubrica de custos fechou o trimestre R$ 20 milhões abaixo do número do trimestre anterior, devido também à menor taxa de utilização. Mesmo assim, o resultado operacional foi negativo em R$ 15 milhões, contra um desempenho próximo de zero no 1T22.

Resultado financeiro puxado pela marcação à mercado da dívida.

O pagamento de juros e encargos ficou em linha com o trimestre anterior. Já a rubrica de variação cambial foi de R$ 46 milhões positivo, para R$ 28 milhões negativo, deteriorando o resultado financeiro. É importante salientar que os contratos da empresa, bem como o valuation das suas embarcações, são denominados em dólar. Portanto essa dívida em dólar age como hedge natural. Essa marcação à mercado da dívida, desta forma, tem como contrapartida um aumento nas receitas futuras, via aumento do dólar, que não é refletido nas demonstrações financeiras.

Momento de curto prazo é positivo, do mercado e da empresa.

Desde o fim do ano passado, a Oceanpact tem observado bids mais agressivos nos contratos, e nesses últimos meses esta tendência se acentuou. O momento para a indústria de petróleo é de aumento nos investimentos, tanto no pré sal quanto nos campos maduros, que têm trocado de mãos. O país deve receber 17 novas plataformas de petróleo (FPSOs) até 2025 – cada uma destas demanda cerca de 3 PSVs para operação. Globalmente, os estaleiros reduziram a sua capacidade, e o custo de produção de novas embarcações tem subido com a alta no preço das commodities, em especial do aço. Com uma oferta limitada e demanda crescente, vemos um momento favorável para a indústria como um todo e para a Oceanpact nos próximos anos.

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Disclaimer disponível no relatório completo. Acesse o documento clicando no link abaixo.

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