Bolsas operam em baixa em semana de Copom e Fomc

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NESTA MANHÃ

Bolsas operam em baixa em semana de Copom e Fomc.

  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa, após mais uma semana de perdas robustas em Wall Street, à medida que investidores se preparam para mais um agressivo aumento de juros do Fed. O índice Hang Seng caiu 1,04%, enquanto o Xangai Composto cedeu 0,35%. Ao passo que em Tóquio, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional no Japão.
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa, ampliando perdas da semana passada, à medida que investidores se preparam para mais aumentos de juros tanto nos EUA quanto no Reino Unido. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,86%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em baixa.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,45%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,67%, a US$ 89,82 o barril.
  • O ouro está recua 0,59%, a US$ 1.665,10 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 18,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • Feriado no Reino Unido – Enterro da Rainha Elizabeth 
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 11:00 EUA: Índice NAHB de Mercado Imobiliário (Set)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa encerrou a semana no negativo, contido pela cautela em torno da inflação americana e o efeito que terá nas próximas decisões sobre juros nos Estados Unidos, uma combinação que reduz o apetite por ações e outros ativos de risco associados à atividade econômica. O cenário de “hard landing”, que se conjuga a outros fatores de risco no horizonte imediato, como a crise de energia na Europa e a desaceleração chinesa, mantém os investidores na defensiva. Desse modo, o índice encerrou em queda de 0,61%, aos 109.280,37 pontos, acumulando 2,69% negativo na semana.

Os juros de médio e longo prazos fecharam em baixa, enquanto as pontas curtas ficaram estáveis. O mercado aproveitou uma “brecha” na pressão dos Treasuries para devolver uma pequena parte dos fortes prêmios. Além disso, os investidores buscaram ajustar as posições antes das reuniões do Copom, Fed e Banco da Inglaterra (BoE) nesta semana. 

Além disso, o dólar fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 5,2600. Desse modo, acumulou valorização de 2,18% na semana. A rodada de depreciação do real veio na esteira de uma busca global pela moeda americana diante da perspectiva de alta mais intensa e prolongada da taxa de juros dos EUA.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em baixa, estendendo as perdas semanais. O mau humor recente do mercado se deve aos números fortes da inflação nos EUA na semana que antecede a próxima reunião monetária do Fed, na próxima quarta-feira (21). O mercado aguarda uma postura agressiva do BC e, desta forma, diminui posições em ativos de risco. Entre os movimentos do dia, o tombo de mais de 20% da transportadora FedEx, após alerta sobre receita, jogou mais cautela sobre os mercados. O índice Dow Jones fechou em queda de 0,45%, enquanto o S&P 500 recuou 0,72% e o Nasdaq cedeu 0,90%. Ao passo que na semana, as quedas acumuladas foram de 4,13%, 4,77% e 5,48%, respectivamente.

Os juros dos Treasuries ficaram sem sinal único. Os rendimentos perderam força após a Universidade de Michigan mostrar que as expectativas inflacionárias para um e cinco anos tiveram alívio neste mês. Ainda assim, apostas no mercado se mantêm para um Fed duro contra a alta de preços na próxima semana.

O índice DXY subiu marginalmente, com impulso limitado e já ante expectativa pela decisão na próxima semana do Fed. O índice encerrou o dia com alta de 0,02%.

POLÍTICA NO BRASIL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44% das intenções de voto contra 35% do presidente Jair Bolsonaro (PL), de acordo com pesquisa BTG/FSB. No último levantamento, de uma semana atrás, o petista tinha 41%, ante 35% do chefe do Executivo. Enquanto na simulação de um 2º turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 52% dos votos e o presidente ficaria com 39%. Na semana passada, o placar era 51% a 38% para o ex-presidente. Além disso, o levantamento mostra que 34% avaliaram o governo Bolsonaro como “ótimo/bom” (manteve o resultado da pesquisa anterior). Outros 21% (ante 20%) disseram considerar a gestão atual “regular” e 43% (ante 44%), “ruim/péssimo”. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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