Lula em entrevista à CNN, nova pesquisa Ipec e julgamento no TSE

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DESTAQUES DE BRASÍLIA

  • Ipec: Lula tem 46% contra 31% de Bolsonaro no 1º turno
  • TSE julga hoje liminares que impediram Bolsonaro de utilizar imagens de 7 de Setembro em propaganda eleitoral
  • À CNN, Lula defende indicações de aliados, investimentos, crédito e recusa “mágica” na economia
  • Marina apoia Lula com lista de propostas para o Meio Ambiente  e nega afastamento pessoal

Ipec: Lula tem 46% contra 31% de Bolsonaro no 1º turno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 46% das intenções de voto na corrida eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 31%, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta segunda (12).

No levantamento anterior, realizado há uma semana, o petista tinha 44% (ou seja, oscilou dois pontos para cima, dentro da margem de erro) e o atual mandatário, os mesmos 31%. A diferença entre eles passou de 13 para 15 pontos percentuais.

Questionados sobre quem elegeriam no segundo turno, 53% dos entrevistados indicaram Lula e 36%, Bolsonaro. A diferença entre eles variou de 16 para 17 pontos em relação à última aferição, quando eles tinham 52% e 36%, respectivamente.

O Ipec calculou também os votos válidos, excluindo brancos ou nulos. Nessa conta, o petista flutuou de 50% para 51%, enquanto o atual mandatário manteve-se em 35%, indicando que segue imprevisível a possibilidade de vitória na primeira votação, considerando a margem de erro do levantamento. (Folha)

TSE julga hoje liminares que impediram Bolsonaro de utilizar imagens de 7 de Setembro em propaganda eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para esta terça-feira o julgamento das liminares que impediram o presidente Jair Bolsonaro (PL) de utilizar imagens do 7 de Setembro em sua propaganda eleitoral. O plenário vai decidir se confirma ou revoga a decisão do corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves.

Até a decisão, Bolsonaro estava transmitindo, durante seu horário eleitoral gratuito na televisão, imagens das manifestações do bicentenário da Independência nas cidades de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, com foco em pautas conservadoras direcionadas às famílias.

Gonçalves atendeu a pedidos elaborados pela coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, e pela senadora Soraya Thronicke (União-MS). As ações apontavam que Bolsonaro fez do desfile cívico, promovido com recursos e estrutura da máquina pública, um grande ato de campanha – o que é vetado pela legislação eleitoral. (Valor)

À CNN, Lula defende indicações de aliados, investimentos, crédito e recusa “mágica” na economia

Em entrevista ao WW Especial: Presidenciáveis nesta segunda-feira (12), Lula (PT) afirmou que não há como fazer política no Brasil sem indicações políticas. Ele argumentou que isso acontece em toda democracia do mundo e é natural que pessoas que participaram de sua chapa presidencial façam indicações para STF, PGR, Polícia Federal e estatais.

Lula também criticou a judicialização da política. Ele defendeu que o deputado federal Aécio Neves (PSDB), ao questionar o resultado das eleições de 2014, foi o responsável por iniciar o movimento de alta interferência do poder Judiciário na política. Segundo ele, é necessário “voltar à normalidade”, com cada Poder cumprindo a sua função.

O petista disse que Bolsonaro surgiu a partir da negação da política e comparou o surgimento do atual presidente aos de Adolf Hitler, na Alemanha nazista e de Benito Mussolini, na Itália fascista.

Na área econômica, Lula defendeu que para “consertar o país” é necessário ter credibilidade, estabilidade e previsibilidade. 

Ele propôs a volta de investimentos estatais em obras de infraestrutura para estimular a economia e mencionou o retorno de obras do PAC. O ex-presidente ainda citou que os bancos estatais voltarão a conceder crédito e salientou ser necessário gerar empregos. 

Lula sinalizou ainda que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na sua chapa, poderá desempenhar um papel de articulador político do eventual novo governo. 

E durante a entrevista, o ex-presidente disse que não irá rever privatizações. Defendeu que é preciso “tomar pé da situação” caso seja eleito para um 3º mandato presidencial e que a prioridade é ”dar comida para esse povo”. (CNN / Poder360)

Marina apoia Lula com lista de propostas para o Meio Ambiente e nega afastamento pessoal 

A ex-ministra Marina Silva (Rede), que tinha relação estremecida com o PT desde a eleição de 2014, anunciou nesta segunda-feira (12) apoio ao petista Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial. Ela é candidata a deputada federal por São Paulo. 

Esse é o resultado de um processo de reaproximação que envolveu diversos acenos de Lula. No anúncio, feito para jornalistas em São Paulo com a presença de diversos petistas, Marina foi chamada de “companheira”. A Rede está na coligação que apoia Lula na disputa pelo Palácio do Planalto.Antes de anunciar o apoio formal, Marina apresentou suas propostas em relação ao Meio Ambiente para o programa de governo de Lula. Ela menciona a construção de “uma autoridade nacional de segurança climática”, com o reforço a uma linha de crédito específica no Orçamento com foco na transição energética. Propõe também estimular uma agricultura de baixo carbono e a adoção de melhores práticas e controle para a liberação de agrotóxicos. (Poder 360)

Lorena Laudares |  Mestre em Ciência Política 

(21) 98115-6831 –  lorena.laudares@orama.com.br

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