De acordo com as expectativas, agosto registra deflação de 0.36%

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NESTA MANHÃ

Nesta Manhã: Os mercados da China, da Coreia do Sul e de Hong Kong não operam devido à feriados locais.

  • As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta, após uma semana de rali em Wall Street. Os mercados da China, da Coreia do Sul e de Hong Kong, no entanto, não operaram hoje devido a feriados locais. Em Tóquio, o índice acionário japonês Nikkei subiu 1,16%.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta à medida que ações de bancos seguem avançando em um ambiente de juros mais altos e em meio à expectativa de que dados de inflação dos EUA, que será divulgado essa semana, mostrem nova desaceleração dos preços. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 1,09%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,30%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,14%, a US$ 93,90 o barril.
  • O ouro avança 0,56%, a US$ 1.726,70 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 22,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 09:00 União Europeia: Fala de Dirigentes do BCE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa subiu 2,17%, aos 112.300,41 pontos, principalmente apoiado no forte desempenho da Vale (7,81%), da CSN (8,87%) e, em menor medida, dos grandes bancos. Desse modo, o índice acumulou alta de 1,30% na semana. 

Os juros fecharam em queda, o apetite ao risco no exterior conduziu os ativos domésticos, apesar de os novos alertas de política monetária por dirigentes do Fed. A onda de enfraquecimento global do dólar, em dia marcado por valorização das commodities e alta firme das bolsas, deu o tom aos negócios no mercado doméstico de câmbio. Desde o início do pregão, o dólar operou em baixa, fechando o dia em queda de 1,13%, cotado a R$ 5,1480. Assim, acumulou na semana desvalorização de 0,72%.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos. Os índices confirmaram ganhos semanais, interrompendo uma série de três semanas negativas. O índice Dow Jones fechou com alta de 1,19%, enquanto o S&P avançou 1,53% e o Nasdaq subiu 2,11%. Ao passo que, na semana, os ganhos foram de 2,66%, 3,65% e 4,14%, respectivamente.

Os retornos dos Treasuries subiram boa parte do dia, em quadro de menor busca por segurança e maior apetite por risco, mas terminaram sem sinal único. Em meio a declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o juro da T-note de 2 anos atingiu máximas desde 2007.

O índice DXY recuou 0,64%, com o euro, o iene e a libra se recuperando após quedas recentes. Mesmo em meio a novas declarações favoráveis ao aperto monetário pelo comando do Fed, investidores monitoram também a postura do BCE para os próximos passos. 

Diretor do Fed, Christopher Waller se juntou ao coro de dirigentes que defendem uma alta de juros mais agressiva na reunião do Fomc deste mês. Waller não especificou qual o tamanho do aumento que prefere, mas as discussões têm girado em torno de uma terceira alta seguida de 75 pontos-base ou uma moderação do ritmo de aperto, para 50 pontos-base.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O IPCA de agosto registrou deflação de 0,36%, em linha com as expectativas da Órama (-0,38%) e acima do consenso de mercado (-0,40%), acumulando alta de 8,73% em 12 meses, de acordo com o IBGE. Sete dos nove grupos avançaram no mês. As deflações foram observadas em Transportes e Habitação, sendo a maior variação negativa foi observada no grupo Transportes, puxado principalmente pela gasolina (-11,64%), apesar de todos os quatro combustíveis pesquisados terem apresentado deflação no mês. Enquanto em Habitação houve queda de energia elétrica residencial (-1,27%). Para ler o relatório completo da inflação de agosto, acesse aqui.

A produção das montadoras de veículos alcançou em agosto o maior volume em 21 meses, somando 238 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O número supera em 43,9% o total do mesmo mês de 2021. Na comparação com julho, a alta foi de 8,7%, conforme mostra balanço divulgado pela Anfavea, a associação que representa a indústria de veículos.

POLÍTICA NO BRASIL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 41% das intenções de voto contra 35% do presidente Jair Bolsonaro (PL), de acordo com a pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda-feira (12). No último levantamento, de uma semana atrás, o petista tinha 42%, ante 34% do chefe do Executivo. Enquanto na simulação de um 2º turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 51% dos votos e o presidente ficaria com 38%. Na semana passada, o placar era 53% a 40% para o ex-presidente. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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