Ibovespa emenda o terceiro ganho em uma largada de setembro até aqui sem revés

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única, após a China prometer novos estímulos econômicos e o banco central australiano elevar juros mais uma vez para combater a inflação. O Banco do Povo da China (PBoC) reduziu o compulsório bancário para depósitos em moeda estrangeira em dois pontos porcentuais, a 6%. O Xangai Composto subiu 1,36%, ao passo que o Nikkei teve alta marginal de 0,03% e o Hang Seng recuou 0,12%.
  • Na Europa, as bolsas mostram volatilidade, após ensaiarem uma modesta recuperação na abertura do pregão, enquanto investidores seguem avaliando os impactos do corte de fornecimento de gás natural russo para a região. Assim, o Stoxx Europe 600 opera com alta de 0,74%. 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,25%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,37%, a US$ 92,68 o barril.
  • O ouro avança 0,07%, a US$ 1.711,70 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 19,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 10:45 EUA: PMI Composto S&P Global (Ago) 
  • 11:00 EUA: PMI ISM Não-Manufatura (Ago)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Mesmo sem a referência de Nova York na sessão, pelo feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o Ibovespa e o câmbio continuaram a refletir um descolamento benigno do Brasil de fatores de risco externo. Assim, o Ibovespa fechou em alta de 1,21%, aos 112.203,35 pontos, o terceiro ganho em uma largada de setembro até aqui sem revés.

Os ativos domésticos resistiram à pressão negativa vinda dos mercados europeus e, no caso dos juros futuros, as taxas oscilaram ao redor da estabilidade, com viés de baixa na maior parte da sessão, mas também com liquidez comprometida pela falta da referência das bolsas americanas.

O dólar abriu a semana em baixa de 0,62%, fechando a sessão a R$ 5,1540, no mercado doméstico de câmbio, em meio ao avanço dos preços das commodities na esteira de anúncio de estímulos monetários na China.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York não abriram devido ao feriado do Dia do Trabalho. 

O euro operou em queda ante o dólar durante todo o dia, pressionado pela perspectiva ainda pior para a economia da zona do euro após a Rússia cortar o fornecimento de gás à Alemanha, sem previsão de retorno. A divisa comum chegou a operar em US$ 0,98 na mínima diária, menor nível em quase 20 anos. Desse modo, o índice DXY avançou 0,26%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O índice dos gerentes de compras (PMI) composto do Brasil recuou de 55,3 em julho para 53,2 em agosto, ritmo de aumento mais lento desde o início do ano, conforme divulgado pela S&P Global. Enquanto o PMI específico de serviços recuou de 55,8 em julho para 53,9 em agosto. No mês, segundo a S&P, aumentos contínuos no volume de novos pedidos teriam sustentado a produção, com o crescimento restringido pela demanda mais contida em uma série de serviços.

De acordo com o relatório Focus, a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira de 2022 caiu de 6,70% para 6,61% e, para 2023, o ponto-médio das expectativas para o IPCA recuou de 5,30% para 5,27%. Para 2024, no entanto, subiu de 3,41% para 3,43%

POLÍTICA NO BRASIL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da corrida pela Presidência, com 44% de intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 31%, de acordo com a pesquisa divulgada pela Ipec. A Ipec presidencial anterior saiu há uma semana, no dia 29 de agosto, quando Lula tinha 44% e Bolsonaro, 32%. Depois de Lula e Bolsonaro, aparece o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, com 8% (era 7% na semana passada). Simone Tebet, do MDB, pontuou com 4% (tinha 3%). Além disso, a pesquisa testou um segundo turno entre Lula e Bolsonaro. O petista obteve 52% das intenções de voto, ante 50% na semana passada, enquanto o candidato do PL ficou com 36%, ante 37% anteriormente. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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