Caged indica abertura de 218 mil novas vagas em julho

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, com parte delas se recuperando de fortes perdas de ontem, embora persistam temores sobre a trajetória dos juros nos EUA. Ao passo que na China as ações foram pressionadas por ações de mineradoras de carvão. O índice acionário Nikkei subiu 1,14%, enquanto o Hang Seng recuou 0,37% e o Xangai Composto caiu 0,42%.
  • As bolsas europeias operam em alta, buscando se recuperar de recentes perdas alimentadas por temores sobre mais aumentos de juros na zona do euro e nos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,78%.  
  • O índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu de 98,9 pontos em julho (dado revisado) para 97,6 pontos em agosto, menor patamar em 18 meses, de acordo com a Comissão Europeia. O resultado de agosto ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam queda do indicador a 97,9 pontos.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,06%. 
  • Os contratos futuros do Brent recuam 2,66%, a US$ 102,29 o barril.
  • O ouro cai 0,23%, a US$ 1.734,23 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,3 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-M (Ago)
  • 11:00 EUA: Confiança do Consumidor Conference Board (Ago) 
  • 11:00 EUA: Oferta de Empregos JOLTs (Jul)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou o dia em leve alta de 0,02%, aos 112.323,12 pontos, descolado do exterior. A sessão foi impulsionada pelo desempenho do petróleo, em alta de cerca de 4%, refletindo nas ações da Petrobras e do setor de energia. 

Os juros futuros fecharam em alta, definida na última hora de negócios, após percorrerem a sessão, marcada pela liquidez fraca, em marcha lateral. O mercado se equilibrou em meio a um jogo de forças, tendo de um lado a alta do petróleo e dos retornos dos Treasuries e de outro, a queda do dólar. O Caged, a Focus e as pesquisas eleitorais movimentaram a agenda doméstica, no entanto, não foram fortes o suficiente para fazer preço. Mas no fim do dia, fatores técnicos prevaleceram e jogaram as taxas para cima. Além disso, o dólar recuou 0,89%, cotado a R$ 5,0330.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York terminaram o dia em baixa, estendendo o tombo da sessão anterior. A perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos, que tende a ser negativa para as ações, continuou influenciando. O índice Dow Jones fechou em queda de 0,57%, enquanto o S&P 500 caiu 0,67% e o Nasdaq recuou 1,02%.

Os rendimentos dos Treasuries subiram, na primeira sessão após o Simpósio de Jackson Hole. Com o discurso reforçado do Fed de combate à inflação, a aposta de aumento de 75 pontos-base nos juros, ao fim do mês que vem, ganhou forças no mercado.

Ao passo que o índice DXY mostrou alta volatilidade. A perspectiva de mais altas de juros adiante pelo Fed continuava a influir, mas o euro esteve apoiado, com o BCE também sinalizando que pode apertar mais a política monetária para conter a inflação na zona do euro. Desse modo, o índice fechou em alta de 0,03%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo 218.902 carteiras assinadas em julho, ante a criação de 278.753 vagas em junho (dado revisado), de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado do mês passado decorreu de 1.886.537 admissões e de 1.667.635 demissões. Em julho de 2021, houve abertura de 306.477 vagas com carteira assinada. No entanto, o resultado foi abaixo do esperado, a estimativa no mês era de 250 mil novos postos de trabalho, conforme projeções coletadas pelo Projeções Broadcast. No acumulado dos sete primeiros meses de 2022, o saldo do Caged já é positivo em 1.560.896 milhões de vagas. Enquanto, no mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 1.785.489 postos formais.

De acordo com o Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,82% para 6,7% neste ano. É a nona redução consecutiva da projeção. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,3%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,41% e 3%, respectivamente. A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Quanto à taxa básica de juros, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

POLÍTICA NO BRASIL

As entrevistas ao “Jornal Nacional” e os primeiros dias da propaganda eleitoral na TV e rádio não alteraram a disputa pela Presidência e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a vantagem de 12 pontos percentuais em intenções de voto em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL), com chances de vencer já no primeiro turno, de acordo com a pesquisa Ipec contratada pela TV Globo e divulgada na segunda-feira (29). Lula e Bolsonaro mantiveram exatamente os mesmos percentuais de votos da pesquisa anterior, realizada entre 12 e 14 de agosto. O petista tem a preferência de 44% dos eleitores e o atual presidente, 32%. Eles são seguidos por Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 6% para 7%, e Simone Tebet (MDB), que passou de 2% para 3%. Num eventual segundo turno, a vantagem de Lula caiu três pontos percentuais, mas continua ampla. O petista teria 50% das intenções de voto, contra 37% de Bolsonaro.  (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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