Bolsas da Ásia fecham sem direção em meio a preocupações sobre uma incomum onda de calor na economia chinesa

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NESTA MANHÃ

Nesta Manhã: Bolsas da Ásia fecham sem direção em meio a preocupações sobre uma incomum onda de calor na economia chinesa.

  • As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, em meio a preocupações sobre os impactos de uma incomum onda de calor na economia chinesa e após uma rodada de modestos ganhos em Wall Street. O Xangai Composto caiu 0,59%, à medida que uma violenta onda de calor e racionamento de energia em partes do país vêm parando fábricas e ameaçando o rendimento das colheitas. Enquanto o Nikkei recuou 0,04% e o Hang Seng subiu 0,05%. 
  • As bolsas europeias operam em viés de baixa, após os ganhos da sessão anterior e acompanhando o tom cauteloso dos futuros de Nova York, enquanto investidores digerem dados econômicos locais para avaliar a perspectiva da política monetária e de uma possível recessão. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,20%.
  • O índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha saltou 37,2% em julho ante igual mês de 2021, conforme dados publicados pela Destatis. O resultado ficou bem acima do esperado por analistas entrevistados pelo WSJ, que projetavam alta de 31,5%. Ao passo que a taxa anual do PPI acelerou dos 32,7% em junho. Em comparação ao mês anterior, o índice subiu 5,3% em julho. Foi o maior avanço de um mês para o outro já registrado na série histórica. 
  • As vendas no varejo do Reino Unido aumentaram em julho, impulsionadas pelo comércio online. A alta foi de 0,3% em julho na comparação mensal, após uma queda revisada de 0,2% registrada em junho, de acordo com o ONS. Economistas consultados pelo WSJ esperavam que as vendas no varejo caíssem 0,2% em julho. 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,93%. 
  • Os contratos futuros do Brent recua 1,88%, a US$ 94,77 o barril.
  • O ouro cai 0,42%, a US$ 1.750,98 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 21,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 10:00 EUA: Discurso de Dirigentes do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou no positivo puxado, principalmente, pelo desempenho da Petrobras. Assim, o índice fechou em alta de 0,13%, aos 113.812,87 pontos.  

Os juros fecharam em alta em dia marcado por movimentos técnicos em função do megaleilão de prefixados. Além de o leilão, o cenário externo de maior aversão ao risco ajuda também a explicar a abertura da curva, com os investidores mais inseguros sobre a política monetária do Fed e seus efeitos na economia. Ao passo que o dólar fechou em alta de 0,08%, cotado a R$ 5,1720.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York exibiram quadro negativo nas primeiras horas do pregão, mas inverteram o sinal ao longo do dia. O quadro, no entanto, foi de volatilidade e ganhos relativamente limitados. Além disso, os investidores também acompanharam a divulgação de indicadores. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,06%, enquanto o S&P 500 subiu 0,23% e o Nasdaq avançou 0,21%.

Os retornos dos Treasuries caíram, com investidores atentos a declarações do Fed e a indicadores. Enquanto o dólar se valorizou frente moedas fortes, de olho em dados melhores que o esperado nos Estados Unidos. Assim, o índice DXY encerrou a sessão com alta de 0,85%. 

Entre os dirigentes do Fed, Mary Daly, presidente da distrital de São Francisco, comentou que uma alta de 50 ou de 75 pontos-base em setembro dos juros seria algo “razoável”, no quadro atual. Ela defendeu que os juros fiquem em patamar neutro, para a dirigente ao redor de 3%, e fiquem estáveis até que a inflação desacelere no país. Para a dirigente, o quadro no consumo e no emprego não parece sinalizar que o país caminha para uma recessão. Ao passo que James Bullard (St. Louis) disse se inclinar pela defesa de uma elevação de 75 pontos-base nos juros em setembro, no quadro atual. Para ele, não é possível afirmar neste momento que o pico de inflação já foi superado. Já o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que não se pode afirmar que será possível levar a inflação à meta sem provocar uma recessão nos EUA.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos tiveram baixa mensal de 5,9% em julho, ao ritmo anualizado de 4,81 milhões de unidades, de acordo com dados publicados pela Associação Nacional de Corretoras (NAR). Analistas consultados pelo WSJ previam queda de 6,1% no período. Essa é a sexta queda mensal consecutiva do indicador, destaca a NAR. Enquanto, na base anual, as vendas de moradias usadas caíram 20,2%.

POLÍTICA NO BRASIL

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da disputa pela Presidência, com 47% das intenções de voto, seguido pelo presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 32%. Ao passo que o candidato do PDT, Ciro Gomes, tem 7% e a senadora Simone Tebet (MDB), 2%. A diferença entre Lula e Bolsonaro em relação a pesquisa Datafolha de julho caiu de 18 para 15 pontos percentuais – ainda que os nomes testados em cada um dos levantamentos sejam diferentes. Em maio, a diferença entre os dois era de 21 pontos. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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