Bolsas chinesas recuam após preocupações renovadas com Covid-19 no país

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Bolsas chinesas recuam após preocupações renovadas com Covid-19 no país.
  • As bolsas asiáticas fecharam em baixa, em meio a preocupações renovadas com a situação da covid-19 na China e após gigantes de tecnologia do país serem multados. Desse modo, o Xangai composto caiu 1,27% e o Hang Seng tombou 2,77%. No entanto, o mercado japonês subiu após as eleições legislativas do fim de semana e também impulsionado pela fraqueza do iene, com o Nikkei fechando em alta de 1,11%.
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa, à medida que investidores se preparam para novos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, na quarta-feira. Além disso, aguardam também o início da temporada de balanços corporativos da maior economia do mundo. Assim, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,45%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,06%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 1,86% a US$ 105,03 o barril.
  • O ouro está caindo 0,33%, a US$ 1.736,96 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,5 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 09:00 Brasil: Crescimento do Setor de Serviços (Mai)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

A inflação no Brasil em um patamar ainda elevado e a geração de empregos acima do esperado nos Estados Unidos contribuíram para que o Ibovespa seguisse a cautela vista em Nova York. O índice fechou em baixa de 0,44%, aos 100.288,94 pontos. Na semana, acumula alta de 1,35%. 

Os juros futuros tiveram alta consistente, encerrando uma semana dominada pela aversão ao risco no exterior e temores da área fiscal. Ao mesmo tempo, o dólar recuou 1,44%, a R$ 5,2680, acumulando queda de 1% na semana. 

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam sem direção única, após oscilarem ao longo do dia. Investidores avaliaram os números do relatório mensal de empregos (payroll) de junho e declarações de dirigentes do Fed. O índice Dow Jones registrou baixa de 0,15%, enquanto o S&P 500 caiu 0,08% e o Nasdaq subiu 0,12%. Na comparação semanal, houve altas de 0,77%, 1,94% e 4,56%, respectivamente.

Os retornos dos Treasuries subiram, observando a criação de postos de trabalho acima do esperado, o que arrefeceu os temores de recessão. Ao passo que o índice DXY teve queda de 0,11%, acumulando 1,78% na semana. 

O presidente da distrital do Fed em Atlanta, Raphael Bostic, argumentou que a posição ainda forte da economia dos EUA sustenta uma nova elevação agressiva dos juros este mês. “Apoio completamente uma alta de 75 pontos-base”, afirmou em entrevista à CNBC. Contudo, Bostic não vota nas reuniões do Fomc esse ano. O dirigente explicou que o “cerne” da atividade econômica ainda exibe desempenho positivo, apesar de sinais iniciais de uma desaceleração. Na visão dele, o resultado do relatório de emprego aponta para um persistente vigor do mercado de trabalho no país. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A economia dos Estados Unidos criou 372 mil empregos em junho, em termos líquidos, conforme dados publicados pelo Departamento do Trabalho. Desse modo, o resultado ficou bem acima da mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de geração de 275 mil vagas. Ao passo que a taxa de desemprego dos EUA ficou inalterada em 3,6% pelo quarto mês seguido em junho, em linha com o consenso do mercado.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho com alta de 0,67%, ante um avanço de 0,47% em maio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana (0,71%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,51% e 0,88%. A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 5,49%. Desse modo, o resultado acumulado em 12 meses foi de 11,89%, mais próximo do piso das projeções dos analistas, com mediana de 11,93%.

Para ler mais sobre o resultado do IPCA de junho, acesse o Relatório de Inflação

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prorrogou por 60 dias a MP (Medida Provisória) 1.118, que definiu a alíquota única de ICMS sobre combustíveis “ainda que as operações se iniciem no exterior”. O texto ainda zerou alíquotas de Pis/Cofins sobre combustíveis. A MP retirou da lei a possibilidade de contabilidade de créditos tributários na comercialização de diesel, biodiesel, gás de cozinha e querosene de aviação para o comprador final. Além disso, o governo declarou que a medida “consolida e esclarece a legislação” sobre o assunto. A secretaria argumentou que as vendas efetuadas com alíquota zero garantem a manutenção de créditos vinculados a essas operações apenas pelos vendedores. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

PAINEL DE COTAÇÕES
tabela com cotações do dia e do último fechamento

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