Mercados avançam após falas de dirigentes do Fed

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Mercados avançam após falas de dirigentes do Fed.
  • As bolsas da Ásia fecharam com viés de alta, acompanhando o comportamento de Wall Street, após dois dirigentes do Fed minimizarem preocupações sobre uma possível recessão na maior economia do mundo. O Nikkei subiu 0,10%, após notícia que o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi baleado durante discurso de campanha, enquanto o Hang Seng avançou 0,38%. Contudo, o Xangai Composto caiu 0,25%, pressionado por ações do setor automotivo. 
  • Na Europa, as bolsas operam sem direção definida, mostrando dificuldade de manter a recuperação dos dois pregões anteriores, enquanto os investidores aguardam novos números do mercado de trabalho dos EUA e seguem ponderando a possibilidade de recessão americana. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,43%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem direção única.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,99%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,58%, a US$ 105,26 o barril.
  • O ouro está de lado, a US$ 1.741,22 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 21,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:55 Zona do Euro: Discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE
  • 09:00 Brasil: IPCA (Jun) 
  • 09:30 EUA: Relatório de Emprego Payroll (Jun) 
  • 10:00 Brasil: Venda de Veículos Anfavea (Jun)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa navegou a retomada do apetite por risco, seguindo o exterior, com os mercados ainda digerindo os sinais emitidos pela ata mais recente do Fomc, além de declarações de dirigentes do Fed hoje (7). Assim, o índice fechou em alta de 2,04%, aos 100.729,72 pontos.

Do mesmo modo, observando a retomada por apetite no exterior, o dólar e o juros futuros recuaram. Os juros futuros tiveram queda firme, principalmente nos vencimentos de médio e longo prazos. Ao passo que o dólar caiu 1,46%, a R$5,3450

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta. Operadores monitoraram as falas de dirigentes do Fed, que minimizaram as preocupações com recessão americana e reforçaram acreditar em “pouso suave” da economia. Além disso, dados macroeconômicos também estiveram no radar. O Dow Jones subiu 1,12%, enquanto o S&P 500 avançou 1,49% e o Nasdaq teve alta de 2,28%.

Tanto o diretor do Fed, Christopher Waller, quanto o presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, afirmaram ainda esperar um pouso suave para a economia americana. Ou seja, alcançar alívio na inflação sem provocar uma recessão. Ambos têm poder de voto nas decisões monetárias e consideram uma alta de 75 pontos-base para a reunião deste mês. Waller disse ainda que “provavelmente” defenderá aumento de 50 pontos-base em setembro.

Os retornos dos Treasuries subiram, em uma sessão marcada pela volta do apetite ao risco nos mercados acionários, mesmo com a continuidade dos temores de recessão. Ao passo que o índice DXY registrou ganho de 0,03% no dia, observando dados fracos na Europa e o anúncio que Doris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, deixará o posto. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A ADP cancelou as divulgações do relatório de emprego no setor privado dos EUA que estavam marcadas para quinta (7) e para 3 de agosto. O indicador deve voltar a ser informado em 31 de agosto, com metodologia reformada.

O déficit comercial dos EUA teve leve queda de 1,3% em maio ante abril, a US$ 85,55 bilhões, de acordo com dados publicados pelo Departamento do Comércio. Analistas consultados pelo WSJ, no entanto, previam déficit ainda menor em maio, de US$ 84,7 bilhões. Além disso, o saldo negativo da balança de abril foi revisado para baixo, de US$ 87,08 bilhões para US$ 86,69 bilhões. As exportações dos EUA subiram 1,2% na comparação mensal de maio, a US$ 255,89 bilhões, enquanto as importações avançaram 0,6% no período, a US$ 341,44 bilhões.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

Os dados do IBC-Br de março e abril foram divulgados nesta quinta-feira (7) após o encerramento da greve dos servidores do BC, na última terça-feira (5). Originalmente, as publicações deveriam ter sido feitas nos dias 16 de maio e 15 de junho, respectivamente. Além disso, houveram revisões em todos os meses até setembro de 2021. 

O índice subiu 1,08% em março ante fevereiro, pouco acima da expectativa de 1,0%, conforme pesquisa da Projeções Broadcast. Em abril ante março, o indicador caiu 0,44%, abaixo das estimativas, que tinha mediana de crescimento de 0,1%.

POLÍTICA NO BRASIL

A comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou ontem (8) a PEC das bondades, mas o governo não conseguiu mobilizar sua base e precisou adiar a votação no plenário para evitar o risco de uma derrota. Assim, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), decidiu convocar nova sessão para terça-feira e alertou aos parlamentares que cortará o salário de quem não aparecer. O atraso foi uma vitória da oposição, que vem tentando adiar a votação do projeto com o argumento de que não aceita o rito acelerado adotado por Lira e o governo. A PEC ignorou o regimento interno, pulou a votação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi anexada a outra, a dos Biocombustíveis, já em fase final de tramitação na comissão especial. (Folha)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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