Relaxamento de medidas contra o Covid na China dá o tom aos mercados

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Relaxamento de medidas contra o Covid na China dá o tom aos mercados.
  • As bolsas asiáticas fecharam em alta, após a China anunciar novo relaxamento de medidas contra a covid-19, melhorando sua perspectiva de recuperação econômica. O índice Xangai Composto avançou 0,89%, enquanto o japonês Nikkei teve alta de 0,66% em Tóquio e o Hang Seng valorizou 0,85% em Hong Kong.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, impulsionadas por commodities, após o relaxamento das restrições contra o Covid na China. Além disso, investidores também acompanharam as falas da Christine Lagarde, presidente do BCE, que reiterou os planos da instituição de elevar juros no próximo mês e em setembro. No entanto, acrescentou que o compromisso dependerá do comportamento dos dados econômicos. Assim, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,48%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,24%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 2,26%, a US$ 117,69 o barril.
  • O ouro avança 0,09%, a US$ 1.824,39 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 21 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:30 EUA: Balança Comercial de Bens (Mai)
  • 11:00 EUA: Confiança do Consumidor Conference Board (Jun)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Apesar de sinal negativo em Nova York, o Ibovespa iniciou esta última semana do mês com retomada dos 100 mil pontos. Como resultado de uma valorização de mais de 6% das ações da Petrobras, o índice fechou em alta de 2,12%, aos 100.763,6 pontos.

Por outro lado, os juros terminaram o dia subindo, com o cenário internacional e riscos fiscais pesando mais. Ao mesmo tempo, o dólar se firmou em baixa ao longo da tarde e encerrou a sessão em queda de 0,36%, cotado a R$ 5,2340. O câmbio também foi mais influenciado pelo comportamento da moeda americana, em dia de agenda esvaziada internamente. 

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York registraram baixa, em meio a indicadores dos EUA e avaliações sobre as perspectivas para a política monetária. O índice Dow Jones fechou em queda de 0,20%, enquanto o S&P 500 caiu 0,30% e o Nasdaq teve recuo de 0,80%.

Ao passo que os juros dos Treasuries encerraram em alta, movimento visto durante quase toda a sessão. Investidores repercutiram indicadores melhores do que o esperado nos EUA, ao mesmo tempo que seguem atentos à perspectiva de aperto monetário pelo Fed, antes de dados de inflação e atividade da economia americana, que serão divulgados ao longo da semana.

O dólar operou pressionado e ampliou as perdas da semana anterior ante rivais fortes. No cenário macroeconômico global, investidores seguem focados nos riscos de recessão em países desenvolvidos e na perspectiva de aperto monetário, na expectativa dos dados de inflação e atividade nos EUA e Europa. Dessa forma, o índice DXY caiu 0,24%. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos registrou inesperado crescimento de 0,7% em maio ante abril, a 99,9 pontos, conforme dados divulgados pela Associação Nacional de Corretores (NAR). Analistas consultados pelo WSJ previam queda de 4% no período. Dessa forma, na comparação com maio de 2021, o indicador recuou 13,6% no mês passado.

As encomendas de bens duráveis subiram 0,7% em maio ante abril, a US$ 267,2 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Departamento do Comércio. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam ganho de 0,2%. 

POLÍTICA NO BRASIL

A ministra Cármen Lúcia, do STF, determinou que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro pela suposta participação no caso sobre a atuação de pastores no Ministério da Educação (MEC). A decisão é de sexta-feira (24) mas foi publicada apenas na segunda-feira (27). O procedimento é praxe, ao receber pedidos de investigação o STF encaminha à PGR, a quem cabe avaliar se há indícios suficientes para abertura de um inquérito. (Poder 360)

Em linha com lei complementar 194 sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, os governos de São Paulo e de Goiás anunciaram na segunda (27) a redução da alíquota do ICMS que incide sobre combustíveis. Em São Paulo, o tributo caiu de 25% para 18% e vale apenas para a gasolina. A expectativa do governador Rodrigo Garcia (PSDB) é de queda de R$ 0,48 no preço do litro do produto. Ao passo que o governo de Goiás estendeu o corte da alíquota (agora em 17%) para outros combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. A projeção é de que o litro da gasolina fique R$ 0,85 mais barato no Estado. (Estadão)

Para mais notícias de Brasília, acesse o Panorama Político: Relaxamento de medidas contra o Covid na China dá o tom aos mercados.

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