Flexibilização de restrições ao Covid-19 na China dá direção das bolsas nesta manhã

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NESTA MANHÃ

Nesta manhã: Flexibilização de restrições ao Covid-19 na China dá direção das bolsas nesta manhã

  • As bolsas na Ásia fecharam em alta. O Xangai Composto subiu 0,60%, ao passo que o Hang Seng avançou 2,06%. Isso por causa de as atividades retomarem nas principais metrópoles chinesas, após um período de restrições ligadas à disseminação do Covid-19 no país. Em Xangai, o Governo municipal anunciou um plano de recuperação econômica para complementar a reabertura. 
  • Ao mesmo tempo que no Japão, o índice Nikkei teve ganhos de 2,19%.  O movimento foi explicado pela repercussão entre investidores das falas do presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, que prometeu manter uma acomodação monetária agressiva, a fim de apoiar a recuperação da economia japonesa. 
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, após flexibilização das restrições ao Covid-19 na China. No cenário local, investidores observam comentários de dirigentes do BCE a respeito do aperto monetário. Dessa forma, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,77%.
  • O índice de confiança do consumidor na zona do euro subiu de -22,0 em abril para -21,1 em maio, de acordo com leitura final do dado divulgada pela Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE). O resultado confirmou a prévia do indicador.
  • O mercado acionário em Nova York não abrirá devido ao feriado de Memorial Day nos EUA. 
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,50% a US$ 116,14 o barril.
  • O ouro está de lado a US$ 1.854,85 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 30,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 09:00 Brasil: IGP-M (Mai)
  • 12:00 Brasil: CAGED (Abr)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em leve alta de 0,05%, acumulando 3,18% na semana, após avanços de 1,46% e de 1,70% nas duas semanas anteriores. Os juros futuros fecharam a sessão perto da estabilidade, em dia de agenda e noticiários esvaziados no Brasil. Ao passo que o dólar emendou o terceiro pregão consecutivo de queda, de 0,48%, rompeu o piso de R$ 4,75 e encerrou a semana, marcada por retorno mais forte do apetite ao risco no exterior, com desvalorização de 2,79%. Uma vez mais, o mercado doméstico de câmbio acompanhou a onda de enfraquecimento global da moeda americana, sobretudo em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam novamente em alta sólida, com a divulgação dos dados do PCE sem mudar as perspectivas do ritmo de aperto monetário da economia americana. Na semana, os índices subiram mais de 6%. Assim, o Dow Jones fechou em alta de 1,76%, o S&P 500 avançou 2,47% e o Nasdaq acumulou ganhos de 3,33%. Na comparação semanal, as altas foram de 6,24%, 6,58% e 6,84%, respectivamente.

Os juros dos Treasuries caíram. No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 10 anos tinha recuado a 2,745%. O índice DXY, fechou em baixa de 0,16%, enquanto o mercado digeriu dados de inflação, confiança, consumo e renda nos EUA. O euro, principal componente do índice, operou sem impulso ante a divisa americana, à medida que investidores precificavam o aperto monetário do BCE.

GUERRA NA UCRÂNIA

As forças russas ganharam terreno na região de Donbass, potencialmente cercando um grande grupo de forças ucranianas lutando na parte mais oriental do território, administrado pela Ucrânia. O número de civis mortos por novos bombardeios russos na cidade de Kharkiv, no nordeste do país, subiu para nove. O governo Biden está se preparando para enviar os sistemas de foguetes de longo alcance que Kiev diz serem necessários para combater o ataque russo, de acordo com autoridades.

A Rússia disse que treinará novamente professores ucranianos em regiões ocupadas, parte do esforço de Moscou para estabelecer o controle sobre o território. Além disso, um grupo de traders de commodities, que estão sob o radar, estão lucrando com o petróleo russo, entrando para comprar e transportar petróleo para os clientes enquanto seus maiores rivais se retiram do mercado. A Rússia expulsou diplomatas croatas, dando continuidade a uma série de medidas diretas que aprofundam o isolamento de Moscou. (WSJ)

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

 De acordo com dados publicados pelo Departamento do Comércio dos EUA, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) – medida de inflação preferida do Fed – subiu 0,2% em abril, desacelerando em relação ao mês anterior. Os gastos com consumo, por outro lado, avançaram 0,9%, acima das expectativas. O núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,3% no período, vindo em linha com as expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. Na comparação anual, o PCE subiu 6,3% em abril e seu núcleo aumentou 4,9%.

POLÍTICA NO BRASIL

O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) vai se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta segunda-feira (30), para discutir o Projeto de Lei 211/21, que fixa um teto de 17% do ICMS para combustíveis, energia, transporte, gás e querosene de aviação. A informação foi divulgada pelo presidente do Comsefaz, Décio Padilha, em rede social. Ao longo da semana, o Senado vai começar a discutir o projeto, já aprovado pela Câmara, que limita a cobrança de ICMS sobre serviços essenciais. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou positivamente ao projeto e afirmou que, caso os líderes dos partidos concordem, o texto pode ser votado diretamente no plenário. (Valor)

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