Maior alta da taxa de juros do banco central dos EUA desde 2000

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A cautela predomina no mercado antes do anúncio do Federal Reserve, que na tarde de hoje deverá adotar postura mais agressiva e elevar seus juros básicos em 50 pontos-base, numa tentativa de conter pressões inflacionárias exacerbadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Em março, o BC americano subiu sua taxa em 25 pontos-base.

As bolsas da Ásia encerraram com viés de baixa, devido à liquidez reduzida em meio a feriados que mantiveram os mercados da China e do Japão fechados, na expectativa para a decisão de juros do Federal Reserve. O índice Hang Seng caiu 1,10% em Hong Kong e o sul-coreano Kospi registrou leve perda de 0,11%.

As bolsas europeias operam em baixa, pressionadas após a União Europeia (UE) propor banir importações de petróleo russo e também aguardando a decisão de política monetária do Fed. Assim sendo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,58%.

Os dados econômicos da zona do euro também pesaram no movimento. O PMI composto do bloco subiu para 55,8 em abril, atingindo o maior nível em sete meses, segundo pesquisa final da S&P Global. Já as vendas no varejo do bloco tiveram uma inesperada queda mensal de 0,4% em março.

Os títulos globais estão murchando sob uma onda de aperto monetário. A taxa dos bunds alemães de 10 anos em torno de 1% e os do Reino Unido perto de 2%. Os rendimentos dos títulos corporativos em libras esterlinas mais seguros subiram acima do pico da pandemia, uma vez que as autoridades do Banco da Inglaterra também decidem política monetária essa semana.

Os futuros dos índices das bolsas de Nova York apontam para uma abertura levemente positiva.  O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,95%.

Na agendo do dia tem também decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). No Brasil, é esperado que o Banco Central eleve a Selic a 12,75%.

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